A Al Qaeda está sem "infraestrutura organizativa", dependendo apenas de "canais de comunicação e lealdade", reconhecem Abu Qatada e Abu Muhammad al-Maqdisi, dois líderes da organização, numa troca de comunicações divulgada pelo The Guardian.
Os oficiais da Al Qaeda apontam, para a derrota da organização, a incapacidade de competir com o crescente estado islâmico, que estará a absorver todo o recrutamento islamita.
No decorrer destes eventos, militantes pertencentes à Al Qaeda declararam guerra santa, ou jihad, ao estado islâmico logo após a morte de um líder da facção, Nasser AKR.
AKR, de 55 anos, era acusado de cometer actos terroristas, em Londres, e foi morto juntamente com o seu acessor.
O assassinato de AKR desencadeou rivalidades entre os grupos e acabaram por morrer 11 pessoas de ambos os lados, na sequência dos acontecimentos, e entre eles estava um dos líderes.
O grupo ao qual Nasser AKR pertencia anunciou ontem a morte do seu líder, num comunicado, culpando os militantes do estado islâmico e acusam estes de "tirania e criminalidade".
A Al Qaeda promete ainda "travar uma guerra santa contra eles, até não restar nenhum" e pede também que os cidadãos locais se revoltem contra o grupo extremista.