Reuters
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David Neeleman é o vencedor do concurso para a aquisição da TAP.
O dono da Azul Linhas Aéreas Brasileiras aliou-se ao presidente da portuguesa Barraqueiro, Humberto Pedrosa, e era o único concorrente com capital nacional.
O projeto dos empresários aposta na renovação da frota da TAP no médio prazo, e na injeção de dinheiro fresco na companhia.
O empresário norte-americano, dono da Azul, que se juntou a Humberto Pedrosa, líder do grupo Barraqueiro, foi quem apresentou a proposta mais atrativa na opinião do governo português. O outro concorrente direto era Efromovich, dono da Avianca, que tentava comprar a TAP pela segunda vez.
A união luso-brasileira, é liderada, por David Neeleman, por ser o mentor deste projeto desde o início. O português Humberto Pedrosa lidera o consórcio "no papel" uma vez que Neeleman, que não tem cidadania não europeia, não poderá ter mais do que 49% do capital do consórcio. Esta aliança tem como principal objetivo cumprir a lei imposta pela Comissão Europeia.
350 milhões de euros foi o valor da proposta que dá direito a 66% da TAP. Parte do dinheiro será injetado na própria empresa através de um aumento de capital. Para os cofres do Estado sobram perto de 20 milhões de euros.
Os novos donos têm opção de compra dos restantes 34% da companhia nacional.
A assinatura final da privatização deverá demorar, ainda, alguns meses, visto que a decisão tomada hoje tem de passar por diversas entidades e reguladores.
As últimas informações sobre os detalhes do negócio indicam, ainda, que que os cerca de mil milhões de euros de dívida da companhia não ficam ao encargo do Estado português.
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