Desde que Hugo Chávez assumiu o poder na Venezuela e, em 1999, fez aprovar uma nova Constituição, o governo local já implantou as seguintes medidas de restrição às liberdades:
Controle da imprensa – Vários dos principais veículos profissionais da imprensa venezuelana – entre os jornais,“El Universal” e “Últimas Notícias”; entre as TVs, RCTV e Globovisíon – foram forçados, depois de anos de perseguição, a passar para as mãos de grupos ligados ao governo. No ano passado, mudanças nas regras para a importação de papel, destinadas a atingir as empresas de jornais, levaram o “El Impulso”, jornal mais antigo do país, e outros 11 outros jornais a interromper sua circulação. “Na Venezuela é quase nulo o acesso à informação em mãos do Estado e se criminaliza toda forma de manifestação social e política dissidente, seja de jornalistas, dirigentes locais, estudantes ou políticos", diz o último relatório da Sociedade Interamericana de Imprensa.
Controle do Judiciário – Em maio de 2004, uma lei reformou o Supremo Tribunal Federal da Venezuela, incorporando 12 juízes chavistas. Desde então, o tribunal funciona, de acordo com a Human Rights Watch (HRW), como um apêndice do executivo. “Desde que o ex-presidente Chávez e seus partidários na Assembleia Nacional assumiram o controle político da Suprema Corte em 2004, o poder judiciário praticamente parou de funcionar como um poder independente do governo”, afirma o último relatório anual da HRW.
Estado de exceção – Em março deste ano, o Parlamento, controlado por chavistas, concedeu ao presidente Nicolas Maduro poderes para governar por decreto em “temas de segurança nacional” por seis meses, por meio de um dispositivo aprovado em 2013, conhecido como Lei Habilitante. Trata-se de um expediente clássico, usado para implantar regimes de exceção.
Restrição à liberdade de adversários políticos – O líder oposicionista Leopoldo López, líder do movimento Vontade Popular, está preso desde o ano passado, quando se entregou à Justiça. Ele continua a ser acusado de promover protestos que deixaram 43 mortos no ano passado, “apesar da falta de provas que apoiassem as acusações contra ele”, nas palavras do último relatório sobre violações de direitos humanos da Anistia Internacional. Em fevereiro deste ano, agentes de inteligência prenderam o prefeito de Caracas, o oposicionista Antonio Ledezma, em seu escritório, sob a acusação de “conspirar” contra o governo Maduro e de “apoiar grupos que pretendiam desestabilizar o país pormeio de ações violentas”. Ledezma só saiu da prisão para fazer uma cirurgia e se recupera dela em prisão domiciliar.
Há um momento em que é preciso chamar as coisas pelo nome. Que nome você daria a um regime político que implanta essas medidas? Depois do ataque aos senadores brasileiros, o que mais falta para chamarmos a Venezuela, com todas as letras, de ditadura?
Sinopse leve, boa informação com objetivo de dar cara nova ao padrão comportamental de leitura Blogger.
quinta-feira, 18 de junho de 2015
Como classificar o regime da Venezuela?
Todo líder esquerdista é um ressentido e um invejoso, mas não tem a menor competência para ficar rico senão através do roubo. Mas roubo na esfera pública, é claro, sem riscos ou perigos, com a garantia de não poder sequer ser demitido, pois além da passividade do povo, que ele mesmo produziu ao destruir a educação, sempre pode contar com o auxílio de políticos cúmplices e a defesa de inúmeros "advogados do diabo". O esquerdista é um burguês do dinheiro dos outros. Como dizia Margaret Thatcher: "Todo esquerdista é um incompetente fracassado que acha que as pessoas de sucesso lhe devem alguma coisa".
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