Cesare Battisti anuncia casamento com brasileira (foto: ANSA)
19 JUNHO, 19:47•SÃO PAULO•ZBF
(ANSA) - O ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, anunciou que se casará com uma brasileira no próximo dia 27, em Cananéia, no litoral sul de São Paulo.
A noiva é Joice Lima, com quem o italiano mantém um relacionamento amoroso há anos e a qual fazia visitas a Battisti na prisão. O casal vive atualmente em Embu das Artes. Entre os convidados, está o ex-senador e atual secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy.
O ex-parlamentar garante que o matrimônio não tem relação com a possibilidade de Battisti conseguir cidadania brasileira para evitar uma extradição. Membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nos anos 1970, Battisti foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana por "terrorismo" e envolvimento em quatro assassinatos.
Para escapar da cadeia, ele se mudou para a França, mas fugiu quando teve sua extradição autorizada.
De lá, viajou ao México e, em seguida, ao Brasil, onde foi preso em 2007. O STF também chegou a autorizar sua extradição, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu, no último dia de seu segundo mandato, mantê-lo no país.
No último mês de março, o ex-ativista foi detido em São Paulo para fins de extradição, mas seu advogado conseguiu liberá-lo com um habeas corpus. (ANSA)
TODOS OS DIREITOS RESERVADOS. 2013 © COPYRIGHT ANSA
(ANSA) - O ex-ativista italiano Cesare Battisti, condenado à prisão perpétua por quatro assassinatos cometidos na década de 1970, anunciou que se casará com uma brasileira no próximo dia 27, em Cananéia, no litoral sul de São Paulo.
A noiva é Joice Lima, com quem o italiano mantém um relacionamento amoroso há anos e a qual fazia visitas a Battisti na prisão. O casal vive atualmente em Embu das Artes. Entre os convidados, está o ex-senador e atual secretário municipal de Direitos Humanos, Eduardo Suplicy.
O ex-parlamentar garante que o matrimônio não tem relação com a possibilidade de Battisti conseguir cidadania brasileira para evitar uma extradição. Membro do grupo Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) nos anos 1970, Battisti foi condenado à prisão perpétua pela Justiça italiana por "terrorismo" e envolvimento em quatro assassinatos.
Para escapar da cadeia, ele se mudou para a França, mas fugiu quando teve sua extradição autorizada.
De lá, viajou ao México e, em seguida, ao Brasil, onde foi preso em 2007. O STF também chegou a autorizar sua extradição, mas o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu, no último dia de seu segundo mandato, mantê-lo no país.
No último mês de março, o ex-ativista foi detido em São Paulo para fins de extradição, mas seu advogado conseguiu liberá-lo com um habeas corpus. (ANSA)
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