O Bradesco fará uma oferta vinculante pela unidade brasileira do HSBC em julho, disse nesta quarta-feira (17) o presidente do banco brasileiro, Luiz Carlos Trabuco.
"Nós fizemos uma oferta e estamos analisando", disse a jornalistas às margens de evento da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos). "A oferta vinculante será feita em julho de acordo com calendário do vendedor", acrescentou.
O presidente mundial do HSBC, Stuart Gulliver, disse mais cedo neste mês que deve reduzir em cerca de 50 mil o quadro de funcionários do grupo e que metade disso virá da venda dos negócios no Brasil e na Turquia.
Santander Brasil e Itaú Unibanco também disputam o negócio, mas o Bradesco fez a maior oferta inicial, disseram à Reuters fontes a par do assunto.
O banco espanhol BBVA também afirmou considerar uma oferta pelas filiais colocadas à venda pelo britânico HSBC no Brasil e Turquia, disse o executivo-sênior do banco Vicente Rodero em reunião anual na Cidade do México, de acordo com o site CNN Expansion.
Venda de unidades no Brasil
Na semana passada, o HSBC anunciou que vai vender unidades e encerrar quase todas as suas atividades no Brasil e na Turquia até 31 de dezembro de 2016. Uma "participação modesta" será mantida no Brasil para atender grandes clientes corporativos.
Na semana passada, o HSBC anunciou que vai vender unidades e encerrar quase todas as suas atividades no Brasil e na Turquia até 31 de dezembro de 2016. Uma "participação modesta" será mantida no Brasil para atender grandes clientes corporativos.
As mudanças são parte de um plano de reestruturação para economizar entre US$ 4,5 bilhões e US$ 5 bilhões até 2017. O objetivo do banco é concentrar a atuação na Ásia, principalmente na China e na Índia.
A instituição financeira ainda deve reduzir seu quadro de funcionários no mundo em cerca de 50 mil. Desses, entre 22 e 25 mil serão cortados em todo o mundo.
A redução dos outros 25 mil deverá vir da venda das operações no Brasil e na Turquia. Esses funcionários deixarão os quadros do HSBC, mas não serão necessariamente demitidos, já que passarão a fazer parte dos quadros das instituições compradoras. Só no Brasil, o banco britânico tem mais de 21 mil funcionários.
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