sábado, 27 de dezembro de 2014

'A Entrevista' arrecada quase US$ 1 milhão em sua estreia nos EUA

Agencia EFE
26/12/2014 17h01 - Atualizado em 26/12/2014 17h01

'A Entrevista' arrecada quase US$ 1 milhão em sua estreia nos EUA

Filme é pivô do ataque hacker à Sony, atribuído à Coreia do Norte.
Filme também foi liberado na Google Play e no YouTube.

Da EFE
Cartaz do filme 'A Entrevista', no teatro de Littleton, no Colorado (EUA), que vai exibir o longa da Sony Pictures após ameaça de hackers. (Foto: Rick Wilking/Reuters)Cartaz do filme 'A Entrevista', no teatro de Littleton, no Colorado (EUA), que vai exibir o longa da Sony Pictures após ameaça de hackers. (Foto: Rick Wilking/Reuters)
O filme "A Entrevista" arrecadou quase US$ 1 milhão em sua estreia no dia do Natal em 300 cinemas independentes dos Estados Unidos. A comédia sobre um complô norte-americano para assassinar o líder norte-coreano Kim Jong-un pode ter motivado o ataque cibernético sofrido pela Sony,
"A reação do público foi fantástica", declarou o presidente de distribuição da Sony Pictures Entertainment, Rory Bruer, em comunicado divulgado nesta sexta-feira (26) pela revista "Variety". Bruer ressaltou as circunstâncias "incrivelmente difíceis" enfrentadas pelo filme, no ar "em menos de 10%" das salas previstas inicialmente. Apesar disso, a arrecadação nos 300 cinemas independentes que o projetaram nesta quinta-feira (25) somou quase US$ 1 milhão.
De acordo com a "Variety", o filme está também no topo do ranking de vendas em plataformas digitais como Google Play e YouTube Movies. Segundo a emissora "CNN", durante o dia do Natal, houve pelo menos 750  mil downloads ilegais do filme, protagonizado por Seth Rogen e James Franco.
Em 24 de novembro, a Sony sofreu um ataque cibernético que o governo dos EUA atribui à Coreia do Norte e que teria sido uma resposta ao filme "A Entrevista". O grupo autointitulado "Guardiães da Paz" reivindicou o ataque. Advertiu que semearia o terror nos cinemas que exibissem o filme e comparou o plano aos atentados terroristas de 11 de setembro de 2001.
Depois que as principais salas de cinema do país se recusaram a exibir o filme, a Sony anunciou o cancelamento da estreia, prevista para 25 de dezembro. Vários cinemas independentes, no entanto, como o Plaza Theater, de Atlanta, e o Alamo Drafthouse, em Dallas, se ofereceram para projetar o filme no Natal e a Sony decidiu autorizar a estreia nessas salas e em outras que se somaram depois em todo o país.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, elogiou nesta terça-feira a decisão da Sony de autorizar a exibição do filme, após ter qualificado alguns dias antes de um erro o cancelamento de sua estreia.

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