terça-feira, 30 de dezembro de 2014

Cerimonial planeja alternativas para hipótese de chuva na posse de Dilma

30/12/2014 06h00 - Atualizado em 30/12/2014 06h00

Cerimonial planeja alternativas para hipótese de chuva na posse de Dilma

Nas últimas duas posses presidenciais, chuva espantou parte do público.
Se isso se repetir, desfile em carro aberto e salva de tiros serão suspensos.

Priscilla MendesDo G1, em Brasília
A presidente Dilma Rousseff recebe a faixa presidencial do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua posse no parlatório do Palácio do Planalto, em Brasília (Foto: Celso Junior/Estadão Conteúdo)O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva transfere a
faixa presidencial para Dilma Roujsseff em 2011
(Foto: Celso Junior/Estadão Conteúdo)
A equipe de cerimonial encarregada da posse da presidente reeleita Dilma Rousseff prepara alternativas caso chova durante a cerimônia, marcada para ter início às 14h15 desta quinta-feira (1º), em Brasília. Nas últimas duas posses presidenciais, em 2011 e em 2007, a chuva espantou parte do público.

O roteiro externo da cerimônia, que deve durar entre 14h15 e 18h30, poderá ser inteiramente modificado em caso de chuva, muito comum durante esta época do ano na capital federal.
Nessa hipótese, poderão ser suspensos o uso do Rolls-Royce conversível da Presidência da República (substituído nesse caso por um carro fechado) e os tradicionais tiros de canhão. Se chover, a revista às tropas mudará de local, segundo o Senado Federal, uma das instituições encarregadas da organização.

A previsão do tempo do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) indica para a próxima quinta-feira uma tarde de sol em Brasília, com probabilidade de chuva de 5%, temperatura mínima de 19 graus e máxima de 30 graus.
Chuvas nos dias 1º de janeiro, porém, são frequentes na cidade. Em 2011, na primeira posse de Dilma Rousseff, a chuva impediu que ela desfilasse em carro aberto pela Esplanada dos Ministérios. Em 2007, na reeleição de do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a chuva espantou o público e cerca de 10 mil pessoas participaram da cerimônia – na primeira posse de Lula, em 2003, foram 150 mil.

O roteiro original prevê que Dilma percorra a Esplanada dos Ministérios da Catedral Metropolitana de Brasília até o Congresso Nacional em carro aberto, visível para o público. Em outro carro logo atrás estarão o vice-presidente reeleito, Michel Temer, e sua mulher, Marcela Temer. Em caso de chuva, os carros ficarão fechados, impedindo que os eleitos acenem para os presentes.

A chegada de Dilma e Temer ao Congresso Nacional, onde serão recebidos pelos presidentes do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), poderá ser transferida da rampa do prédio para a chapelaria – local coberto onde usualmente os parlamentares desembarcam.

Caso chova, a tradicional revista às tropas da Marinha, do Exército e da Aeronáutica – prevista para ocorrer no gramado em frente ao espelho d’água do Congresso – também deverá ser feita na chapelaria. Além disso, a salva de 21 tiros de canhões, a serem instalados no gramado, será cancelada, de acordo com assessoria do Senado.
Após deixar o Congresso, Dilma voltará ao Rolls-Royce conversível em direção ao Palácio do Planalto. Se chover, a subida da rampa será suspensa e a presidente se dirigirá diretamente ao parlatório, que, a exemplo de 2011, poderá receber proteção provisória contra a chuva.
Os demais rituais previstos na cerimônia de posse não deverão sofrer alteração porque serão em locais fechados. O último compromisso oficial da presidente no dia da posse é uma recepção a chefes de Estado, ministros e autoridades convidadas no Palácio Itamaraty, às 18h30. Antes, Dilma cumprimentará os presidentes estrangeiros e dará posse aos novos ministros no Palácio do Planalto.
tópicos:

Nenhum comentário:

Postar um comentário