Milhares de polícias participam nas exéquias de agente assassinado em Nova Iorque
Milhares de polícias, oriundos de vários locais dos Estados Unidos, concentraram-se hoje junto de uma igreja no bairro de Queens, em Nova Iorque, para participar nas cerimónias fúnebres religiosas de um agente que foi assassinado na semana passada.
A 20 de dezembro, o agente Rafael Ramos, de 40 anos, e o seu colega Wenjian Liu, de 32 anos, foram várias vezes baleados à queima-roupa, na cabeça e tronco, quando estavam dentro do carro-patrulha, estacionado numa movimentada zona comercial em Brooklyn.
O agressor, Ismaaiyl Brinsley, de 28 anos, que terá feito ameaças nas redes sociais de que iria matar polícias para vingar a morte de dois negros, acabou por se suicidar, também a tiro, numa estação de metro.
Este caso veio agravar a tensão racial nos Estados Unidos.
O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, e o presidente da câmara de Nova Iorque, Bill de Blasio, que foi alvo de críticas por parte dos sindicatos representativos das forças policiais, foram algumas das personalidades presentes nas cerimónias realizadas na igreja protestante em Queens. Durante a cerimónia, os dois representantes proferiram discursos.
Ecrãs gigantes foram instalados no exterior da igreja para todos aqueles que não conseguiram entrar no edifício.
As cerimónias fúnebres de Wenjian Liu, o outro policial baleado, ainda não foram concluídas, uma vez que parte da família do agente é oriunda da China.
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