- 14/09/2017
O líder do governo no Senado e presidente do
PMDB, Romero Jucá (RR), afirmou nesta quarta-feira (13), que a
apresentação de uma eventual nova denúncia do procurador-geral da
República, Rodrigo Janot, contra o presidente da República Michel Temer
não será aprovada na Câmara dos Deputados, como aconteceu com a
primeira.
“Uma segunda denúncia deve ser acatada pela Casa
[Câmara dos Deputados] com as desconfianças maiores do que a primeira,
tendo em vista a conjuntura, o véu que caiu e se transportou aí todo um
preceito de irregularidades que foram identificadas agora no final do
mandato do senhor Rodrigo Janot (…) Agora está se vendo que a
organização é Janot, Marcelo Miller, mais alguns procuradores, Joesley
[Batista], Sérgio Machado, [Nestor] Cerveró, Delcídio [Amaral]. Essas
são as companhias de Janot que armaram esse circo”, disse.
Jucá se referiu, ainda, a Janot como “líder de
facção” e disse que a rejeição da suspeição do PRG para atuar nas
investigações relacionadas a Temer presidente não vai interferir na
atuação do Congresso.
“De forma nenhuma [a decisão do STF impacta ] no
Congresso. O líder dessa facção, o Rodrigo Janot, vai ficar mais dois
dias na Procuradoria-Geral da República, o que é lamentável. Porque está
acabando [o mandato] de forma muito triste, muito melancólica. Aliás,
como eu previ alguns dias atrás. Então, qualquer ato dele hoje está
eivado de erros, raiva, de rancor, de tentativa de apagar o rastro de
irregularidades para que a nova Procuradoria-Geral da República não
encontrasse isso, mas parece que não está dando certo o plano”, declarou
o senador.
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