A presidente do Supremo Tribunal Federal (#STF),
Cármen Lúcia, se pronunciou sobre as acusações que a Suprema Corte
recebeu através de áudios gravados de executivos da JBS. A ministra
esclareceu em vídeo e nota publicada que os executivos da JBS “agridem” o
Supremo. Cármen Lúcia cobra agilidade imediata nas investigações.
Cármen Lúcia mostrou-se “irritada” com as
declarações dos delatores, pois enfatizou que isso é uma “agressão” e
que prejudica a história e a imagem da Suprema Corte do país e de seus
integrantes. A ministra deixou bem claro que preza por uma investigação
“profunda”, “clara”, “definitiva” e em caráter de urgência para que o
povo brasileiro entenda o que está acontecendo.
A ministra do Supremo movimentou até mesmo a
Polícia Federal [VIDEO] e a Procuradoria-Geral da República, enviando
para os membros ofícios pedindo para que sejam apurados citações feitas
referentes aos ministros, para que não fique nenhum tipo de dúvida sobre
a realidade dos fatos.
A nota feita por Cármen Lúcia já foi publicada,
mas nesta noite de terça-feira, 5 de setembro, ainda será
disponibilizado um vídeo, em que a ministra se pronuncia com o mesmo
conteúdo da nota.
O texto se inicia dizendo que o procurador-geral
da República, #Rodrigo Janot, avaliou as citações contra membros da
Suprema como “gravíssimas”. Janot também pede investigações sobre o
caso.
Diálogos da JBS
Os diálogos entre os executivos Joesley Batista, Ricardo Saud e o advogado Francisco Assis colocam em evidência acusações contra o ex-procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marcelo Miller.
Os diálogos entre os executivos Joesley Batista, Ricardo Saud e o advogado Francisco Assis colocam em evidência acusações contra o ex-procurador do Ministério Público Federal (MPF), Marcelo Miller.
O ex-membro do MPF teria atuado em favor do grupo durante o processo do acordo de delação premiada.
Além de incriminar Miller, membros do STF são
citados, o que fez com que a Suprema Corte [VIDEO] considerasse o
conteúdo “gravíssimo”. Mesmo integrantes do Judiciário citados, não há
qualquer menção que os acuse de algo em específico. O ex-ministro José
Eduardo Cardozo também é um dos nomes que apareceram nas conversas dos
executivos.
Nesta última terça-feira, o ministro e relator
dos processos da Lava Jato no Supremo, Edson Fachin, retirou o sigilo
dos áudios, mas o conteúdo ainda não foi disponibilizado.
Rodrigo Janot anunciou, nesta última
segunda-feira, 4 de setembro, a abertura de um processo investigativo
para apurar a omissão de informações na delação premiada feita pelo
grupo, após novos áudios serem revelados. #CármenLúcia
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