O doleiro e delator Lúcio Bolonha Funaro, em seu acordo de colaboração premiada firmado com o Ministério Público Federal (MPF), afirmou aos procuradores que o ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e o presidente Michel Temer (PMDB) “confabulavam diariamente” pelo impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. A informação foi publicada no site da revista Vejanesta sexta-feira (8).
De acordo com o delator, na véspera da votação de aceitação do processo na Câmara, o então presidente da Câmara, Eduardo Cunha, enviou mensagem a Funaro questionando se ainda havia recursos disponíveis para a compra de votos necessários para a abertura do processo na Casa. O doleiro conta que viabilizou o dinheiro. O processo de abertura foi autorizado na Câmara por 367 votos favoráveis e 137 contrários, no dia 17 de abril de 2016. Houve sete abstenções e somente dois ausentes dentre os 513 deputados. A sessão durou 9 horas e 47 minutos.
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