sábado, 19 de novembro de 2016

CALERO ACUSA GEDDEL DE ASSEDIÁ-LO POR OBRA EM REGIÃO TOMBADA


RESISTIU À PRESSÃO

MINISTRO EXPÕE PRESSÃO DE GEDDEL POR OBRA EM ÁREA TOMBADA
Publicado: 19 de novembro de 2016 às 09:44

Redação


CALERO REVELOU QUE GEDDEL QUERIA PARECER TÉCNICO PARA FAVORECER SEUS INTERESSES PESSOAIS (FOTO: FABIO RODRIGUES POZZEBOM E VALTAR CAMPANATO/ABR)


Ao justificar sua saída da pasta da Cultura do governo de Michel Temer, o ministro demissionário Marcelo Calero acusou o ministro da Secretaria de Governo Geddel Vieira Lima de assediá-lo moralmente para que produzisse parecer técnico para favorecer seus interesses pessoais junto ao setor imobiliário da capital de seu reduto político, na Bahia.
Segundo Calero foram mais de cinco investidas do articulador político do governo Michel Temer, por telefone e pessoalmente, para tentar convencê-lo de atuar junto ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) para aprovar o projeto do empreendimento imobiliário La Vue Ladeira da Barra, que prevê o erguimento de cerca de 30 andares nos arredores de uma área tombada em Salvador. 
Em entrevista à Folha, Calero denunciou que Geddel teria dito em pelo menos duas dessas conversas que possuía um apartamento no empreendimento que dependia de autorização do órgão subordinado à pasta da Cultura. A autorização havia sido concedida pelo Iphan da Bahia, comandado por indicação de Geddel, depois foi vetada pelo Iphan Nacional, presidido por Kátia Bógea, que adequou o projeto para 13 andares.
"[Geddel] me repetiu no dia 31: 'Já me disseram que o Iphan vai determinar a diminuição dos andares. E eu, que comprei um andar alto, como é que eu fico?'. No evento da Ordem do Mérito Cultural, ele disse: 'E as famílias que compraram aqueles imóveis? Eu comprei com a maior dificuldade com a minha mulher'. Entendi que tinha contrariado de maneira muito contundente um interesse máximo de um dos homens fortes do governo”, afirmou, ao justificar o pedido de demissão, cujo destinatário, Michel Temer, teria pedido para que fosse reconsiderado.
Calero será substituído pelo o deputado paulista Roberto Freire, presidente nacional do PPS.
Diário do Poder procurou a assessoria de imprensa de Geddel e aguarda a manifestação do ministro. 


 

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Indivíduo que pratica atividades criminosas com legitimidade de poder público deveria devolver em dobro tudo que recebeu, sem dó e sem piedade, inclusive os salários.

A verticalização do crime gera criminalidade com recursos públicos e todo tipo de problema como estamos vendo. Sou de uma época que o crime era horizontal, para sair do nada e chegar ao topo não era qualquer um? Hoje políticos apequenados negociam direto com o poder, ameaçam, roubam, envolvem pessoas inocentes e graças a Deus temos uma Lava Jato!

O mais importante é: Acabar com “incubadora de bandidos” Reforma do Artigo 17 da Constituição Federal de 1988 Já! Urgente!

Se o STF acatar a tese da Lava Jato, que considera propina qualquer dinheiro de empresas para políticos, não vai sobrar ninguém mesmo e fica caracterizado o verdadeiro prostíbulo.



Negócios fajutos com países apequenados sem expressão nenhuma no cenário político internacional em nome da sobrevivência de uma plataforma política falida que não congrega a natureza da sociedade. Não existe ideologia no Brasil






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