A série 'Marte' retrata a chegada de um grupo de astronautas ao planeta vermelho, em 2030
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O Diretor da franquia de filmes do Código da Vinci, e de obras vencedoras de Oscars, como Uma Mente Brilhante, o americano Ron Howard é o responsável pela série da HBO The Earth to the Moon, falou à Super Interessante em como será a nossa chegada ao planeta vermelho. Howard é quem assina como produtor-executivo, a nova e aguardada série de televisão, MARTE.
Segundo explicou a reportagem, a série retrata a chegada de um grupo de astronautas ao planeta vermelho, em 2030. O feito ainda não aconteceu na vida real, mas já tem quem imagine o negócio em detalhes. Não faltam pesquisadores e empresários dedicados a prever o que pode dar certo (e errado), em nossa chegada a Marte.
A produção da série intercala cenas de ficção e entrevistas com os maiores especialistas sobre exploração marciana, entre os documentados estão o físico-popstar, Neil deGrasse Tyson e o empresário-gênio-bilionário Elon Musk.
“Nós fizemos entrevistas, com Jim Lovell (o comandante do Apollo 13), com o Musk, o Tyson e outros especialistas antes de começarmos a escrever o roteiro”, contou Ron Howard à Super Interessante e outros veículos da América Latina, por telefone.
“Pelo menos metade de cada episódio é roteirizada e dramatizada. Esses personagens são completamente inventados, mas reais, as situações dramáticas partiram da pesquisa que fizemos nessas entrevistas com grandes pensadores. Eles influenciaram a narrativa de maneiras bem significantes”, afirma.
Faltam só 14 anos para 2030 (quase 13), mas Ron acredita que pouco mais de uma década é tempo suficiente para chegarmos à Marte. “Eu acho que é bem, bem, provável que a viagem ocorra nesse período. É uma aventura de alto risco, mas há tantas pessoas brilhantes que acreditam nessa possibilidade investindo uma quantia absurda de energia e paixão, que eu realmente acredito em uma missão com seres humanos”.
Para Ron, um passo importante para que esse prazo seja cumprido é a desestatização do espaço. De acordo com o americano, a liderança de Elon Musk em uma ação de empresas privadas nessa viagem interplanetária pode facilitar nossa ida ao planeta vermelho. “Eu acho que é muito importante seguirmos em frente com a ambição de nos tornarmos uma espécie multiplanetária”, afirma.
O Mars One é um programa que está agendado para começar a ser rodado em 2025. O plano é mandar pessoas de todo o mundo para uma casa em Marte. Um Big Brother espacial, que pode contar até mesmo com uma integrante brasileira.
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