Menção de autoridades com foro privilegiado - como é o caso do presidente - perante tribunais superiores pode levar à anulação do caso ou provocar deslocamento de autos
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Em audiência na Justiça Federal em Curitiba, na última quinta-feira (24), o juiz Sérgio Moro não autorizou que o advogado do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ), fizesse uma pergunta ao ex-diretor da Petrobras Nestor Cerveró sobre o presidente Michel Temer.
"Essa proposta financeira que o sr. recebeu para se manter no cargo de pagar 700 mil dólares por mês também foi levada ao presidente do PMDB à época?", perguntou o defensor.
"Não dr, aí estou indeferindo essa questão", interrompeu o juíz. "Isso não é objeto da acusação e não tem competência desse juízo para esse tipo de questão", completou.
De acordo com matéria do Correio Braziliense, a preocupação de Moro é com a menção de autoridades detentoras de foro privilegiado perante tribunais superiores. Isso pode levar à anulação do caso ou provocar o deslocamento dos autos.
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