postado em 26/08/2016 11:25 / atualizado em 26/08/2016 12:58
Após uma discussão entre os senadores Ronaldo Caiado (DEM-GO) e Lindbergh Farias (PT-RJ), que causou a interrupção da sessão do julgamento do impeachment por parte do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL) pediu a palavra e causou uma confusão generalizada, que gerou uma nova interrupção até as 13h.
Ao criticar a postura dos senadores, Renan afirmou: "Ontem, a senadora disse que o Senado não tem moral para julgar. Como uma senadora pode fazer uma declaração dessa, exatamente uma senadora que conseguiu há 30 dias que o presidente do Senado Federal conseguisse no Supremo Tribunal Federal desfazer o seu indiciamento e do seu marido." Em 23 de junho deste ano, o marido da senadora, ex-ministro do Planejamento Paulo Bernardo, foi preso na Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava-Jato, acusado de montar um esquema de fraudes na liberação de créditos consignados que teria desviado cerca de R$ 100 milhões. A assessoria do Supremo afirmou que o STF não irá se manifestar em relação à declaração do Renan.
Até o momento, durante todo o processo de impeachment, Renan Calheiros vinha mantendo uma postura neutra. Mas, ao pedir a palavra nesta sexta-feira, Renan afirmou que o Senado não pode apresentar este “espetáculo” para a sociedade. “Esse confronto político não acrescenta nada absolutamente nem para um lado, nem para o outro. Se continuarmos dessa forma, teremos que cancelar o depoimento da presidente que acontecerá na segunda-feira”, comentou. “Daqui a pouco, se continuar desse jeito, o presidente do STF vai achar que está conduzindo o julgamento em um hospício. A burrice é infinita. Isso não pode acontecer”, acrescentou.
“Cracolândia”
Assim como na manhã de ontem, uma discussão entre o senador petista Lindbergh Farias (RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) incendiou o plenário e interrompeu a sessão. Com a palavra, Caiado alegou que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) teria aliciado a testemunha Esther Dweck ao chamá-la para trabalhar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na seqüência, Lindbergh bradou ao microfone em defesa de Gleisi “esse senador que me antecedeu é um desqualificado”.
A declaração causou enorme furor no plenário que, rapidamente, foi tomado por seguranças. A sessão foi suspensa pelo presidente do STF por cinco minutos e os microfones foram cortados. Enquanto Lindbergh gritava que quem sabia de Caiado era o empresário preso Carlinhos Cachoeira, Caiado afirmava que havia uma “cracolândia no gabinete do senador fluminense” e usava termos como “canalha” .
Após a confusão em plenário, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) informou que todos os senadores pró-impeachment não farão mais questionamentos as testemunhas convocadas. A intenção dos governistas é de acelerar o processo de preliminar ao julgamento. O senador José Medeiros (PSD-MT) afirmou que a oposição tem aproveitado para provocar os senadores favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff enquanto usam a palavra. "Não estamos vendo testemunhas e sim militantes. Não vamos contribuir para a delonga do processo", disse.
Até o momento, durante todo o processo de impeachment, Renan Calheiros vinha mantendo uma postura neutra. Mas, ao pedir a palavra nesta sexta-feira, Renan afirmou que o Senado não pode apresentar este “espetáculo” para a sociedade. “Esse confronto político não acrescenta nada absolutamente nem para um lado, nem para o outro. Se continuarmos dessa forma, teremos que cancelar o depoimento da presidente que acontecerá na segunda-feira”, comentou. “Daqui a pouco, se continuar desse jeito, o presidente do STF vai achar que está conduzindo o julgamento em um hospício. A burrice é infinita. Isso não pode acontecer”, acrescentou.
“Cracolândia”
Assim como na manhã de ontem, uma discussão entre o senador petista Lindbergh Farias (RJ) e Ronaldo Caiado (DEM-GO) incendiou o plenário e interrompeu a sessão. Com a palavra, Caiado alegou que a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) teria aliciado a testemunha Esther Dweck ao chamá-la para trabalhar na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). Na seqüência, Lindbergh bradou ao microfone em defesa de Gleisi “esse senador que me antecedeu é um desqualificado”.
A declaração causou enorme furor no plenário que, rapidamente, foi tomado por seguranças. A sessão foi suspensa pelo presidente do STF por cinco minutos e os microfones foram cortados. Enquanto Lindbergh gritava que quem sabia de Caiado era o empresário preso Carlinhos Cachoeira, Caiado afirmava que havia uma “cracolândia no gabinete do senador fluminense” e usava termos como “canalha” .
Após a confusão em plenário, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) informou que todos os senadores pró-impeachment não farão mais questionamentos as testemunhas convocadas. A intenção dos governistas é de acelerar o processo de preliminar ao julgamento. O senador José Medeiros (PSD-MT) afirmou que a oposição tem aproveitado para provocar os senadores favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff enquanto usam a palavra. "Não estamos vendo testemunhas e sim militantes. Não vamos contribuir para a delonga do processo", disse.
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