Após a cassação do mandato da presidente Dilma Rousseff (PT), o peedemebista é efetivado no cargo em cerimônia no plenário de Senado
Depois da cassação do mandato de Dilma Rousseff (PT), o presidente Michel Temer (PMDB/SP) tomou posse na tarde desta quarta-feira (31/8) no plenário do Senado. A cerimônia começou por volta das 16h40. Temer não discursou.
A sessão foi comandada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que estava ao lado de autoridades como o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, e do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Após empossar Temer, Renan disse: “Estamos juntos”.
Após a execução do Hino Nacional pela banda dos Fuzileiros Navais, o presidente fez o juramento. Prometeu “manter, defender e cumprir a Constituição, observar as leis, promover o bem do povo brasileiro, garantir integridade e a independência do Brasil.”
Após o juramento, Renan Calheiros declarou Temer empossado no cargo de Presidente da República até 31 de dezembro de 2018. O presidente do Senado disse, ao final, “estamos juntos”. Logo em seguida, o primeiro-secretário do Congresso Nacional, deputado Beto Mansur (PRB-SP), leu o termo de posse, assinado por todas as autoridades presentes na mesa.
Chegada ao Senado
Temer chegou ao Senado por volta das 16h20, com 20 minutos de atraso do horário previsto para a cerimônia. Mais tarde, o presidente segue para a China onde participará da reunião do grupo do G20. Logo que chegou ao Senado, ele foi cercado por uma multidão de pessoas que o aguardavam para a posse.
Temer chegou ao Senado por volta das 16h20, com 20 minutos de atraso do horário previsto para a cerimônia. Mais tarde, o presidente segue para a China onde participará da reunião do grupo do G20. Logo que chegou ao Senado, ele foi cercado por uma multidão de pessoas que o aguardavam para a posse.
Além do batalhão de fotógrafos e repórteres, muitos queriam registrar o momento histórico e, com isso, Temer mal conseguia se locomover até o plenário. No plenário, ele também foi cumprimentado por muitos políticos presentes. O deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) tentou puxar um coro de “Michel, Michel”, quando Temer chegou na Câmara, mas ficou falando sozinho. Ninguém acompanhou e ele logo parou.
O Senado aprovou no começo da tarde desta quarta-feira o impeachment de Dilma Rousseff. A votação teve 61 votos a favor do impedimento. Na mesma sessão, presidida por Lewandowski, os senadores decidiram manter os direitos políticos da petista.
Com informações de Guilherme Waltenberg
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