segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Movimentos sociais farão manifestações nesta segunda pelo país

por Redação RBA publicado 28/08/2016 12:38, última modificação 28/08/2016 16:35
esplanada
Esplanada dos Ministérios tem "cerca" para separar manifestantes. Principal ato da Frente Brasil Popular será aqui
São Paulo – A Frente Brasil Popular divulgou a programação nacional de manifestações contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff que começou a ser julgado na quinta-feira (25) com previsão de encerramento na quarta-feira (31). A principal concentração é esperada para a Esplanada dos Ministérios, em Brasília, a partir das 8h de amanhã, quando os ativistas ocuparão parte das visa de tráfego distribuindo rosas às pessoas. Em São Paulo há uma concentração prevista para 17h na Praça do Ciclista (Avenida Paulista com Rua da Consolação); no Rio, na Candelária. Em Curitiba, o protesto pela democracia acontece ainda neste domingo, às 15h, na Praça Santos Andrade.
Dia 28 – domingo Curitiba – 15h – Praça Santos Andrade

Dia 29 - segunda-feira
Belém – 17h – Mercado de São Brás
Brasília – 17h – Em frente ao Congresso 
Campina Grande – 8h – Praça da Bandeira 
Fortaleza – 8h – Praça do Ferreira 
Manaus – 17h – Largo São Sebastião
Natal – 17h em frente ao IFRN central
Porto Alegre – 17h – Largo Gênio Peres 
São Paulo –17h – Praça do Ciclista 
Salvador – 9h – Em frente ao Iguatemi
Rio de Janeiro – 17h – Candelária 
Vitória – 16h – Casa Porto

Vagner Freitas: golpe atinge em cheio jovens brasileiros

“Dos desempregados, 4,8 milhões têm até 24 anos. Não é hora de desalento, é hora de luta. Todos nas ruas no Dia Nacional de Mobilização e de Luta por Emprego e Direitos”, convoca presidente da CUT
Na semana em que os senadores decidem o destino do país – ou volta Dilma e teremos uma esperança, ou fica Temer e será o caos –, descobrimos que além do desespero e desalento dos chefes de família, o desemprego está roubando o futuro dos jovens. Dos 11,5 milhões de brasileiros e brasileiras desempregados no país, 42% (4,8 milhões) são jovens de até 24 anos.
Na maioria dos casos, são estudantes que ainda não têm sua própria família para sustentar, mas contribuem em casa para ajudar os pais a pagar as contas e investem o que sobra no futuro, pagando uma faculdade, um curso de inglês, de informática ou uma pós-graduação que lhes garanta mais oportunidades no mercado de trabalho. Com o desemprego – deles e, em alguns casos dos pais e mães – muitos abandonam esses sonhos e, na maioria dos casos, têm o futuro comprometido para sempre porque precisam fazer bicos para ajudar no orçamento familiar comprometido com a tragédia que a falta de um emprego decente provoca nos lares brasileiros.
A pesquisa PNAD-IBGE constatou que só últimos três meses mais 500 mil trabalhadores perderam seus empregos. Os mais atingidos são os jovens com idades entre 14 e 17 anos – 38,7% dos demitidos em todo o Brasil. Na Região Sudeste a situação é mais dramática ainda, a taxa ente os jovens sobe para estratosféricos 45%. E mesmo entre os jovens de 18 a 24 anos, a taxa de desempregados está acima da média nacional, 24,5%.
O mais preocupante é que a situação tende a piorar. Os golpistas não tęm a menor precaução com o desemprego, muito pelo contrário, eles até defendem o aumento do desemprego (aqui) , pelo que dizem, como forma de controlar a inflação.
Vagner Freitas - presidente nacional da CUT

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