Boulevard Olímpico foi tomado por turistas brasileiros neste sábado (6).
Trânsito das interdições para o ciclismo não saiu da Zona Sul do Rio.
O primeiro dia dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro foi marcado por filas, falta de água e de comida, sistema de transporte público eficaz e um Boulevard Olímpico animado, cheio de turistas o dia todo. O Brasil também ganhou sua primeira medalha olímpica – uma prata – no tiro esportivo, além de conseguir bons resultados em outras modalidades.
O aposentado Luiz Alípio foi o primeiro a colocar os pés no Parque Olímpico no sábado (6). Acompanhado pela família, ele aguardava a abertura dos portões desde 6h45. A entrada do público no local, prevista para começar às 7h, começou atrasada em 30 minutos para um posicionamento estratégico da Força Nacional.
Veja o balanço do primeiro dia:
- PRIMEIRA MEDALHA
O atleta Felipe Wu faturou a primeira medalha do Brasil – conseguiu a prata no tiro esportivo. O paulista de 24 anos abriu conquistas do Brasil nos Jogos do Rio justamente no esporte que deu ao país as primeiras medalhas de sua história, há 96 anos.
O atleta Felipe Wu faturou a primeira medalha do Brasil – conseguiu a prata no tiro esportivo. O paulista de 24 anos abriu conquistas do Brasil nos Jogos do Rio justamente no esporte que deu ao país as primeiras medalhas de sua história, há 96 anos.
O dia foi de conquistas também em outras modalidades: o handebol feminino ganhou da Noruega; a ginástica artística masculina conseguiu pontuação e vai participar da final por equipes; o Brasil estreou no vôlei de praia com vitórias no feminino e masculino; a seleção feminina de vôlei ganhou da seleção de Camarõese a seleção de polo aquático masculino estreou com vitória contra a Austrália.
A decepção ficou por conta das eliminações no judô. Sarah Menezes e Felipe Kitadai, esperanças de medalha, perderam as lutas e estão fora da Olimpíada. O basquete feminino começou bem contra a Austrália, mas também foi derrotado.
- FILAS
O público que chegou para assistir às competições precisou ter uma dose extra de paciência. Filas grandes se formaram nas arenas do vôlei de praia, em Copacabana, na Zona Sul da cidade, e no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O cenário perdurou durante todo o dia.
O público que chegou para assistir às competições precisou ter uma dose extra de paciência. Filas grandes se formaram nas arenas do vôlei de praia, em Copacabana, na Zona Sul da cidade, e no Parque Olímpico, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O cenário perdurou durante todo o dia.
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, visitou o Parque Olímpico e a Vila Olímpica e, embora tenha dito que a segurança do Parque Olímpíco não foi comprometida, em entrevista à Globonews ele admitiu o que chamou de "erros de escala" que colaboraram com as filas da manhã. Moraes acrescentou que o problema estava solucionado e disse que a organização está trabalhando para remanejar voluntários para agilizar as filas.
O porta-voz da Rio 2016, Mario Andrada, admitiu as dificuldades e garantiu que a organização não medirá esforços para que tudo seja resolvido o mais rapidamente possível.
O calor também foi um fator extra para os turistas. Segundo o Alerta Rio, a cidade chegou a registrar 33ºC e, por conta da dificuldade de encontrar áreas com sombras que tenham muito espaço, a direção do Parque Olímpico liberou o uso de guarda-chuvas da organização para que o público se proteja do calor durante as longas fila para revista, na entrada.
- ALIMENTAÇÃO
Torcedores que estavam na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, afirmaram que o atendimento das lanchonetes foi falho e que eles ficaram "presos" dentro do estádio. Alguns disseram aoG1 que o estoque de bebidas e comidas acabou durante a partida entre Coreia do Sul e Rússia.
Torcedores que estavam na Arena do Futuro, no Parque Olímpico, afirmaram que o atendimento das lanchonetes foi falho e que eles ficaram "presos" dentro do estádio. Alguns disseram aoG1 que o estoque de bebidas e comidas acabou durante a partida entre Coreia do Sul e Rússia.
Outra reclamação no Parque Olímpico foi que o público estava impedido de sair da arena para comprar lanches. Com a falta de produto no local, muitas pessoas pediram para acessar as outras ilhas de venda do parque, mas foram impedidas pela segurança.
Depois da confusão, a organização começou a avisar o público, por megafones, que não haveria venda de produtos no inteior da arena. O público foi aconselhado a comprar comida e bebida do lado de fora para evitar transtornos.
- TRANSPORTE
Se o Parque Olímpico apresentou problemas de operação, como filas e falta de comida e bebida, o esquema de transportes foi bem no primeiro dia de Olimpíada, mesmo com as interdições na Zona Sul, que se repetem neste domingo, para as provas de ciclismo feminino. O trânsito chegou a ficar lento em algumas vias, como a Autoestrada Lagoa-Barra, mas o engarrafamento não atingiu outras zonas da cidade.
Se o Parque Olímpico apresentou problemas de operação, como filas e falta de comida e bebida, o esquema de transportes foi bem no primeiro dia de Olimpíada, mesmo com as interdições na Zona Sul, que se repetem neste domingo, para as provas de ciclismo feminino. O trânsito chegou a ficar lento em algumas vias, como a Autoestrada Lagoa-Barra, mas o engarrafamento não atingiu outras zonas da cidade.
Até a noite, o BRT Rio funcionou sem nenhum imprevisto na cidade do Rio. O tempo de espera era em torno de 10 minutos e os usuários puderam fazer conexões de forma tranquila. Na operação do serviço especial Jardim Oceânico x Centro Olímpico, os intervalos dos articulados ficaram em um minuto, atendendo de forma efetiva o público que desembarcava da Linha 4 do metrô. No resto do dia também não houve relatos de problemas.
- BOULEVARD OLÍMPICO
O Boulevard Olímpico foi um espetáculo à parte. O local ficou repleto de pessoas e não faltou animação. A expectativa da VisitRio, órgão da prefeitura, é que 80 mil pessoas passem pelo local diariamente.
O Boulevard Olímpico foi um espetáculo à parte. O local ficou repleto de pessoas e não faltou animação. A expectativa da VisitRio, órgão da prefeitura, é que 80 mil pessoas passem pelo local diariamente.
O casal Lucas Oliveira e Carina Melo foram sucesso com os chapéus dos mascotes da Olimpíada e da Paralimpíada, Vinicius e Tom. Parados várias vezes para fotos e brincadeiras, o economista e a funcionária pública se divertiam com a fama. Já os artistas de rua também garantiram diversão para os turistas. Palhaço e covers foram algumas das atrações no Porto Maravilha.
Em questão de estrutura, o Porto Maravilha tem três contêineres com sete banheiros cada um para atender às mulheres. Ao todo, são 21 boxes. No entanto, três estavam interditados na manhã do sábado por problemas de entupimento. Como não havia latas de lixo, sacos pretos foram colocados na porta para que o papel não fosse jogado no chão. Também foram instalados cerca de 50 banheiros químicos para homens e mulheres em frente ao Museu de Arte do Rio (MAR).
- SUSPEITA DE BOMBAS
O Grupo Especializado em Bombas e Explosivos da Polícia Federal detonou pela tarde umamochila suspeita perto do trajeto da prova de ciclismo de estrada, na altura do Forte de Copacabana, local de encerramento da prova. Nenhum explosivo foi encontrado e a competição não precisou ser interrompida.
O Grupo Especializado em Bombas e Explosivos da Polícia Federal detonou pela tarde umamochila suspeita perto do trajeto da prova de ciclismo de estrada, na altura do Forte de Copacabana, local de encerramento da prova. Nenhum explosivo foi encontrado e a competição não precisou ser interrompida.
Já no inicio da noite, houve um isolamento em um trecho do Boulevard Olímpico. A área próxima ao Armazém 5 foi isolada depois que uma mochila foi abandonada próximo aos trilhos do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Segundo a Polícia Federal, não foi identificada qualquer anormalidade.
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