Incêndio começou por volta de meia-noite e foi a única ocorrência no AC.
'Como temos viaturas ali perto, controlamos rápido', diz bombeiro.
O antigo prédio da Polícia Federal no Acre (PF-AC) foi alvo de ataques na sétima noite de atentados no estado. O incêndio criminoso iniciou no prédio, que fica no Centro de Rio Branco, por volta da meia-noite desta terça-feira (23). Os criminosos atearam fogo em entulhos e no mato que estavam no prédio desativado. Esta foi a única ocorrência registrada em todo o estado após seis dias de atentados em represália à morte de um assaltante ao trocar tiros com a Polícia Militar.
A onda de ataques teve início na noite do último dia 16 em Rio Branco. Outros municípios acreanos também registraram ocorrências relacionadas. Ao todo, com os mais recentes casos, o estado contabiliza 46 registros de incêndios a prédios públicos e veículos; e invasão de casas.
"Eu costumo dizer que 98% desses incêndios são criminosos. O que aconteceu foi que no prédio tinha muito entulho, por estar desativado, e alguém jogou combustível e colocou fogo. As labaredas ficaram bem altas e o fogo logo se alastrou, mas como temos viaturas ali perto, controlamos rápido", informou o major Cláudio Falcão do Corpo de Bombeiros.
Início dos ataques
A onda de atentados teve início após Macio Pires Teles do Nascimento, de 18 anos, morrer em uma troca de tiros com a polícia no bairro Vila Acre, na terça (16). Segundo a PM, Nascimento fez uma família refém durante um assalto e, ao tentar fugir, entrou em confronto com a PM e foi baleado.
A onda de atentados teve início após Macio Pires Teles do Nascimento, de 18 anos, morrer em uma troca de tiros com a polícia no bairro Vila Acre, na terça (16). Segundo a PM, Nascimento fez uma família refém durante um assalto e, ao tentar fugir, entrou em confronto com a PM e foi baleado.
Uma das nove ocorrências registradadas na primeira noite foi a perda total do arquivo cultural do Parque Capitão Círiaco. A Sesp-AC anunciou uma operação com a convocação de 373 agentes das polícias Militar, Civil, Federal e Rodoviária Federal (PRF), do Exército, do Corpo de Bombeiros e do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BPTrans), além de representantes do Ministério Público (MP-AC) e do Judiciário.
Reforço no presídio
Devido aos ataques, aproximadamente 70 policiais militares da reserva foram convocados para reforçar a segurança dentro dos presídios de Rio Branco. Ainda na segunda-feira (22), além deste reforço a Segurança e SGA informaram um concurso emergencial para agente penitenciários. São mais de 150 vagas e as incrições encerram na terça-feira (23).
O governador Tião Viana (PT-AC) anunciou ainda que deve solicitar a construção no estado de um presídio federal para resolver os problemas de superlotação e das prisões relacionadas ao narcotráfico.
Devido aos ataques, aproximadamente 70 policiais militares da reserva foram convocados para reforçar a segurança dentro dos presídios de Rio Branco. Ainda na segunda-feira (22), além deste reforço a Segurança e SGA informaram um concurso emergencial para agente penitenciários. São mais de 150 vagas e as incrições encerram na terça-feira (23).
O governador Tião Viana (PT-AC) anunciou ainda que deve solicitar a construção no estado de um presídio federal para resolver os problemas de superlotação e das prisões relacionadas ao narcotráfico.
Motim em presídio
Na última sexta (19), detentos do presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, realizaram um motim em protesto contra uma revista de celas realizada em decorrência da onda de atentados no estado.
Na última sexta (19), detentos do presídio Francisco d’Oliveira Conde, em Rio Branco, realizaram um motim em protesto contra uma revista de celas realizada em decorrência da onda de atentados no estado.
A revolta terminou com 24 detentos feridos e encaminhados para Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco (Huerb). Segundo o diretor de operações da PM, coronel Marcos Kimpara, um passou por cirurgia e três permaneciam internados no sábado (20).
A área ao redor do hospital precisou ser interditada e os portões, fechados para receber os detentos. O tráfego dentro da unidade também passou a ser restrito e a troca de acompanhantes foi impedida. Kimpara afirma que, caso haja necessidade, novas revistas devem ser feitas no presídio.
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