POLÍTICA CCJHÁ 6 HORAS
POR NOTICIAS AO MINUTO
A análise pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara do recurso em que Eduardo Cunha (PMDB-RJ) pede a anulação de seu processo de cassação sofrerá um atraso de pelo menos 11 dias.
Nesta quinta-feira (30), o presidente da CCJ, Osmar Serraglio (PMDB-PR), marcou para o dia 6 a leitura do parecer do relator, Ronaldo Fonseca (PROS-DF). Como haverá pedido de vista, a votação na comissão só será realizada na semana seguinte, a partir do dia 12.
Pelas regras da Câmara, a CCJ deveria analisar o caso até esta sexta-feira (1º). Mas não há sanção relevante para o descumprimento desse prazo.
Cunha argumenta que o Conselho de Ética, que aprovou parecer pela cassação, cometeu uma série de ilegalidades em seu processo. A CCJ é o último passo antes da votação em plenário sobre o caso, que pode ocorrer na segunda semana de julho ou em agosto.
Nesta quinta, o primeiro-secretário da Câmara, o aliado Beto Mansur (PRB-SP), defendeu que Cunha renuncie à presidência da Casa para que haja novas eleições para o cargo. Segundo ele, isso pode ocorrer no início da próxima semana. O peemedebista, porém, voltou a dizer que não seguirá essa recomendação.
Com a participação do Palácio do Planalto, Cunha tenta fechar um acordo entre os partidos do "centrão" e a antiga oposição a Dilma Rousseff (especialmente PSDB e DEM) para a sucessão na Câmara e para tentar aprovar na CCJ a anulação de parte de seu processo. Com informações da Folhapress.
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