Por Hudson Hongo / Tradução Alda Lima
Um ano depois de jogar um filhote de 3 meses de idade de uma janela de carro, quebrando o crânio do pequeno cão e danificando seu cérebro, Alsu Ivanchenko não fez nenhuma tentativa de dizer que estava arrependida.
No tribunal esta semana, Ivanchenko simplesmente balançou a cabeça quando perguntado se tinha algo a dizer antes que fosse condenada por deixar seu filhote de maltês/Shih Tzu, Snowflake (Floco de Neve), de meio quilo, ferido para morrer nos trilhos da ferrovia em um saco de compras, noticiou o jornal Staten Island Advance.
Em setembro passado, a mulher de 35 anos de Nova York levou Snowflake até uma clínica de animais onde o cachorro foi diagnosticado com uma perna quebrada, mas Ivanchenko se recusou a tratar o cão. Em vez disso, dizem os promotores, ela o enfiou em um saco preto e o jogou fora como lixo.
“É caro demais tratá-lo”, disse Ivanchenko aos policiais, segundo a polícia. “Eu não podia pagar. É por isso que o coloquei no saco, e o deixei do lado da estrada”.
As autoridades dizem, no entanto, que Ivanchenko mais tarde iria comprar um novo cachorro para substituir Snowflake.
Quando bons samaritanos finalmente descobriram Snowflake, ela estava com os olhos sangrando e encrustados, tinha duas fraturas no crânio e traumatismo cerebral — além de sua perna quebrada.
As lesões do filhotinho eram tão graves que um veterinário neurologista inicialmente recomendou que ela fosse eutanasiada, mas graças aos esforços dos cuidadores do hospital animal South Shore, o Special Needs Animal Rescue (Resgate de Animais com Necessidades Especiais) e a ASPCA, Snowflake conseguiu ter uma recuperação notável.
Durante os sete meses seguintes, a saúde de Snowflake melhorou gradualmente e, eventualmente, ela foi adotada e está num lar amoroso onde está supostamente “indo muito bem” e “muito feliz”.
Por seus crimes, Ivanchenko foi condenada a um ano de prisão na segunda-feira e condenada a pagar U$ 21.795, em restituição à ASPCA. Além disso, Ivanchenko está proibida de possuir um animal de estimação durante 15 anos e deve se registrar no novo registro de abuso de animais de Nova York por cinco anos.
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