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segunda-feira, 31 de agosto de 2015
Lula defende volta da CPMF e diz que tributo nunca deveria ter sido extinto
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu neste sábado a volta da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) para financiar a saúde e disse que o tributo, extinto em 2007, nunca deveria ter acabado. Lula falou a uma plateia lotada durante um debate no Seminário Internacional Participação Cidadã, Gestão Democrática e as Cidades no Seculo 21, promovido pela prefeitura de São Bernardo do Campo.
Lula defendeu o governo Dilma Rousseff e disse que vai aparecer mais para que a oposição deixe a presienta em paz. O ex-presidente afirmou que tem evitado dar palpites e entrevistas porque ex-presidentes devem ficar calados e aprender a viver com o título.
“Ontem fazia cinco anos que eu não dava uma entrevista, mas resolvi começar a falar mais, viajar, dar entrevista. Vou ver se dão um pouco de sossego para a Dilma e começam a se incomodar comigo outra vez. Eu aprendi uma coisa: você só consegue matar um pássaro se ele ficar parado no galho olhando para você. Se ele ficar voando de galho em galho, é mais difícil. Então eu vou voar”, afirmou o ex-presidente.
O ex-presidente do Uruguai José Pepe Mujica, que também participou do seminário, ressaltou que não há democracia sem partidos políticos, que são a vontade coletiva de grupos que têm o sonho de construir coisas melhores. “Não há homens imprescindíveis, há causas imprescindíveis. Por maior que seja o homem, nunca será tão grande se tão tiver um grupo de pessoas por trás lhe dando força. Os partidos lutam pelo amanhã, pela utopia”, afirmou Mujica.
Mujica, que exerce atualmente mandato de senador, disse que é preciso lutar por partidos republicanos e que os dirigentes aprendam a viver como a maioria da população, e não como a minoria.
“Não se pode separar a economia da ética, da filosofia, porque o homem tem que sonhar, imaginar e caminhar fazendo o melhor e o que lhe dá conteúdo nesta vida, como indivíduo e sociedade. Não podemos mudar o mundo, mas podemos mudar um pouco de nós", afirmou Mujica. Segundo o senador, se a mudança começar, sobretudo os que estão nos partidos vão entender que não devem visar ao próprio enriquecimento
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Todo líder esquerdista é um ressentido e um invejoso, mas não tem a menor competência para ficar rico senão através do roubo. Mas roubo na esfera pública, é claro, sem riscos ou perigos, com a garantia de não poder sequer ser demitido, pois além da passividade do povo, que ele mesmo produziu ao destruir a educação, sempre pode contar com o auxílio de políticos cúmplices e a defesa de inúmeros "advogados do diabo". O esquerdista é um burguês do dinheiro dos outros. Como dizia Margaret Thatcher: "Todo esquerdista é um incompetente fracassado que acha que as pessoas de sucesso lhe devem alguma coisa".
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