A primeira semana de operações do GDF na orla do Lago Paranoá termina com a desobstrução de uma área de 39,2 mil m², que antes estavam sob domínio particular. O espaço, equivalente a cinco campos de futebol, estava distribuído por 20 residências, localizadas nas QL 10 e 12 do Lago Sul, próximas ao Parque Ecológico Península Sul. Os trabalhos, que começaram na segunda-feira, envolveram a remarcação dos terrenos que invadiam área pública e derrubada de grades e cercas-vivas que impediam a circulação de pessoas pela margem do lago. O governo agora enfrenta a questão da segurança na área e da possível ocupação indiscriminada para lazer — uma vez que a decisão judicial das derrubadas tem fundamento de preservação ambiental. Até o momento, segundo pesquisa, o Buriti conta com a simpatia da população em relação às ações tomadas.
Leia mais notícias em Cidades
Bruna Pinheiro, diretora da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), avalia que o saldo positivo vai além dos terrenos retomados. “A operação mostra à população do DF que nenhuma área pública pode ser invadida. Não há local em que não façamos nosso trabalho e visamos sempre o bem de todos”, afirmou. Além das cercas, a operação averiguou irregularidades no local. Duas bombas d’água ativas e três desativadas foram encontradas em terrenos da orla. Os aparatos serviam para a retirada ilegal de água do lago a fim de irrigar jardins. Os donos das residências em que os sistemas funcionavam foram notificados e podem ser multados por crime ambiental. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) também lacrou os equipamentos para que não sejam mais utilizados.
Destinação
Vários moradores que invadiram área pública construíram benfeitorias. No total, duas quadras poliesportivas, uma de areia, três de tênis, uma piscina, dois píeres e duas garagens de barcos foram realocados para domínio público. Os fiscais do Ibram esclareceram que as obras ainda não são para uso da população. É preciso que o instituto faça um estudo mais aprofundado para saber a destinação dos espaços.
Nas redes sociais, brasilienses se mobilizaram para ocupar o novo espaço público no fim de semana. Mas, por enquanto, as pessoas não estão autorizadas a usufruir da orla da QL 12 do Lago Sul. A Secretaria de Segurança fez reunião para detalhar o monitoramento da região e, até a conclusão dos trabalhos do Ibram, ninguém poderá circular pela área de preservação permanente.Leia mais notícias em Cidades
Bruna Pinheiro, diretora da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), avalia que o saldo positivo vai além dos terrenos retomados. “A operação mostra à população do DF que nenhuma área pública pode ser invadida. Não há local em que não façamos nosso trabalho e visamos sempre o bem de todos”, afirmou. Além das cercas, a operação averiguou irregularidades no local. Duas bombas d’água ativas e três desativadas foram encontradas em terrenos da orla. Os aparatos serviam para a retirada ilegal de água do lago a fim de irrigar jardins. Os donos das residências em que os sistemas funcionavam foram notificados e podem ser multados por crime ambiental. O Instituto Brasília Ambiental (Ibram) também lacrou os equipamentos para que não sejam mais utilizados.
Destinação
Vários moradores que invadiram área pública construíram benfeitorias. No total, duas quadras poliesportivas, uma de areia, três de tênis, uma piscina, dois píeres e duas garagens de barcos foram realocados para domínio público. Os fiscais do Ibram esclareceram que as obras ainda não são para uso da população. É preciso que o instituto faça um estudo mais aprofundado para saber a destinação dos espaços.
Com a derrubada de grades e cercas-vivas, muitos moradores da região alegaram estar inseguros. “O Ibram tomou as correntes e os cadeados e afirmou que passaria a cuidar do parque. Mas o local ficou aberto a madrugada inteira”, reclamou Marcos Coelho, presidente da Associação dos Moradores da QL 12 e que teve a residência fiscalizada durante as operações. “O que mais nos preocupa é a segurança”, completa. Para evitar crimes, o patrulhamento nas proximidades do Parque Ecológico Península Sul foi reforçado. “Houve um pedido do Batalhão para que as rondas fossem mais frequentes”, relatou o sargento Domingos Francisco, que, momentos antes de falar com a reportagem, havia abordado sete jovens por atitudes suspeitas no parque.
Além das 20 residências com áreas retomadas pelo poder público, 11 tiveram a fiscalização adiada para próximas fases da operação. São os casos de moradias oficiais de embaixadores, da Câmara dos Deputados, do Senado e das Forças Armadas. Como essas casas são de posse da União, a negociação das derrubadas ocorre na esfera federal. “Por questões legais e mesmo diplomáticas, esses terrenos não tiveram interferência neste primeiro momento. Mas vale lembrar que a operação durará dois anos”, reiterou Bruna Pinheiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário