Na base de dados publicada pela Wikileaks constam 30.287 documentos, 173.000 mensagens de correio eletrónico e 2.200 endereços de 'email' da Sony Pictures, a filial cinematográfica do gigante tecnológico japonês.
Os documentos podem ser agora pesquisados por nomes e palavras-chave.
Em comunicado, o fundador da Wikileaks, Julian Assange, garantiu que os registos agora divulgados "mostram o funcionamento de uma influente multinacional".
"Estes arquivos são dignos de interesse e estão no centro de um conflito geopolítico. São do domínio público e a Wikileaks vai garantir que assim continuem", afirmou.
A Sony respondeu com outro comunicado, condenando a divulgação do que considera serem informações privadas e não do domínio público, e defendeu que a Wikileaks continuou o trabalho de piratas informáticos que prejudicam os funcionários da empresa.
As fugas de informação sobre a Sony começaram no ano passado e, segundo o governo norte-americano, foram da responsabilidade de piratas informáticos do regime norte-coreano, em represália à estreia do filme "The Interview", uma sátira ao líder de Corea del Norte, Kim Jong-un.
Os documentos revelados pela Wikileaks contêm detalhes sobre a estratégia de pressão pública da Sony, as suas relações com políticos, e estratégias de negócio em relação à concorrência.
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