O Governo autorizou a Força Aérea portuguesa a gastar até 16 milhões de euros, até 2018, na aquisição de bens e serviços à Força Aérea norte-americana com vista à manutenção da frota de F16. As naves foram adquiridas aos EUA em 1994.
Em causa está a necessidade a aquisição de publicações operacionais e técnicas actualizadas, peças, reparações, apoio técnico, gestão e actualização de sistemas de guerra electrónica, calibração de equipamentos e sustentação de 'software', especifica o diploma hoje publicado em Diário da República.
"A aquisição destes bens e serviços apenas pode ser efectuada à Força Aérea norte-americana, por ser esta a única entidade apta a fornecer os bens e a prestar os serviços em causa", refere o mesmo diploma.
Os encargos não poderão exceder os 400.000 euros em 2015, e os 5,2 milhões de euros nos anos seguintes. Estes valores poderão no entanto ser ajustados em função da variação da taxa de câmbio euro/dólar considerada para o seu cálculo.
Recorde-se que em 2013 o Estado português vendeu 12 caças F16 à Roménia, pelos quais recebeu 78 milhões de euros em termos líquidos. A venda representou um esforço de "racionalização" nas Forças Armadas, que passaram a dispor de 39 aeronaves, embora parte deles não se encontrassem operacionais.
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