terça-feira, 28 de abril de 2015

Autoridades recuperam corpos de 13 dos 18 mortos no Evereste após terramoto

Autoridades recuperam corpos de 13 dos 18 mortos no Evereste após terramoto

As equipas de resgate conseguiram recuperar 13 corpos - nove nepaleses, dois norte-americanos, um australiano e um chinês - dos 18 mortos no Monte Evereste na sequência de avalanches causadas pelo terramoto que abalou o Nepal no sábado, informou hoje uma fonte oficial.

Segundo os últimos dados do Centro Nacional de Operação de Emergência do Nepal, 18 pessoas perderam a vida na montanha mais alta do mundo, apesar de inicialmente as autoridades terem dado conta de um total de 22 mortos. Pelo menos 61 montanhistas ficaram feridos.
As equipas continuam a procurar os corpos de cinco pessoas, enquanto os restos mortais dos noves nepaleses foram entregues aos seus familiares, disse o Centro de Emergência através do Twitter.
Os corpos de um dos norte-americanos e do chinês estão em Lukla, cidade próxima ao Evereste, e serão levados o mais rapidamente possível para Katmadu, onde já estão os restos mortais do outro norte-americano e do australiano.
Dos 61 feridos que estavam no campo-base do Everest, 53 já foram para Katmandu. Apenas oito estão a ser atendidos em Lukla.
Entre as 150 pessoas que estavam nos campos 1 e 2 quando ocorreu o terramoto, 120 estão a caminho a pé para Pangboche, cidade a quase 4 mil metros de altura, e outras 20 foram evacuadas de helicóptero do município, segundo o Centro de Emergência.
As operações de resgate prosseguem, apesar do mau tempo. Seis helicópteros estão em pontos próximos da montanha mais alta do mundo, com 8.848 metros de altura.
O número de mortos no terramoto de magnitude 7,8 graus que abalou no sábado o Nepal ascende já a 4.349, de acordo com o último balanço oficial divulgado hojepelas autoridades do país. O total de feridos subiu para 8.517.
O terramoto de sábado foi o de maior magnitude registado no Nepal em quase 80 anos, além de ter sido o pior que atingiu a região desde 2005, quando um sismo matou mais de 84 mil pessoas na Caxemira, na vizinha Índia.

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