De acordo com esta agência de 'rating', uma das três maiores do mundo, "a mais recente investigação judicial a atingir o Brasil é uma investigação em grande escala sobre corrupção, a respeito de crimes de evasão fiscal e subornos pagos à CARF, o conselho de recurso fiscal", que envolve "várias grandes empresas brasileiras e alguns dos maiores bancos privados no Brasil".
Para os peritos da Fitch, "ainda é cedo para determinar o impacto desta nova investigação aos bancos no Brasil", mas existe o risco de algumas decisões favoráveis às empresas poderem ser revertidas.
"Na maioria dos casos, uma reversão da senteça fiscal [favorável à empresa] não deverá ter um impacto direto no 'rating' dos bancos, mas o processo legal demorado é um fardo que pode prolongar estas disputas por anos, acrescentando custos operacionais" às contas dos bancos, diz a agência.
Numa nota positiva, conclui a Fitch, as novas leis anticorrupção, que entraram em vigor em março, "estão a estabelecer um tom mais agressivo" para a aplicação das ações judiciais e o incentivo às empresas que denunciem práticas de corrupção ou que participem nas investigações "deve ajudar a desencorajar a corrupção".
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