Economia
Dilma: preocupação com acesso a energia e educação foram diferenciais do G20
O encontro teve como temas centrais de discussão o crescimento econômico e a expectativa pela ampliação da oferta de empregos no mundo nos próximos anos, além da otimização do comércio bilateral entre os países.
Crescimento econômico no mundo
A presidente Dilma Rousseff reconheceu que o crescimento econômico internacional na Europa e no resto do mundo em 2014 não ocorreu como as principais economias mundiais esperavam.
Segundo a presidente, a criação de empregos continua sendo o principal problema econômico e social em todas as economias desenvolvidas da Europa e já também da Ásia e da própria América Latina. Nesse sentido, Dilma destacou que o Brasil tem posição privilegiada no cenário internacional, pois o País tem conseguido manter taxa elevada de emprego. Segundo a presidenta, a expectativa é que a oferta de empregos no Brasil seja ampliada nos próximos anos.
Dilma destacou ainda a expectativa dos líderes mundiais pela ampliação do comercio internacional como estímulo e garantia de um nível mais elevado da atividade econômica no mundo. Segundo ela, para isso é fundamental “destravar” o comércio internacional.
Reforma do FMI
Dilma revelou que ministros da Fazenda do G20 buscarão “soluções alternativas” para que a reformulação das cotas do Fundo Monetário Internacional (FMI) ocorra nas próximas rodadas de negociação, em Doha. A presidente defendeu mais “peso” aos países em desenvolvimento no Fundo.
“É fundamental reconsiderar a relação de forças internacionais nas relações com o Fundo de modo a dar mais importância ao papel dos países emergentes, por isso podemos procurar soluções alternativas para garantir que essa nova correlação de forças se reflita na relação com o Fundo Monetário”, ressaltou.
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