Governo reconhece ter sido derrotado pela base aliada
Avaliação pragmática feita por integrantes do Palácio do Planalto é que o governo foi derrotado em sua própria base aliada e que por isso não votou a manobra fiscal para tentar fechar as contas deste ano.
Nas palavras de um interlocutor da presidente Dilma Rousseff, a oposição fez apenas jogo de cena. O maior problema foi mesmo a ausência de quórum de integrantes da base na sessão do Congresso Nacional.
Um parlamentar petista reconhece que Dilma cometeu um erro ao dar prazo para aprovação da mudança na LDO e condicionar a aprovação da matéria ao anúncio da nova equipe econômica.
“A base aliada quis derrotar Dilma. Quando Renan foi para o plenário, já sabia que não teria condições de votar. Foi tudo uma encenação”, reconheceu um parlamentar petista.
A base aliada agora quer uma sinalização concreta da presidente Dilma dos nomes para a reforma ministerial. E também a neutralidade para a disputa pela presidência da Câmara.
A bancada de deputados do PMDB já tem sua demanda: a eleição do líder Eduardo Cunha para o comando da Casa e a indicação do atual presidente, Henrique Eduardo Alves, para o Ministério da Integração Nacional.
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