No dia do anúncio de ministros, Dilma fala em 'garantia' de estabilidade
Presidente participou da abertura de conferência sobre economia solidária.
Antes, Planalto anunciou novos ministros da Fazenda e do Planejamento.
No dia do anúncio da nova equipe econômica do governo, a presidente Dilma Rousseff afirmou na noite desta quinta-feira (27) em Brasília que no segundo mandato pretende dar "garantia" de estabilidade política e econômica. Ela fez a affirmação ao participar, em um centro de convenções, da solenidade de abertura da 3ª Conferência Nacional de Economia Solidária.
À tarde, o Palácio do Planalto anunciou os novos ministros da Fazenda (Joaquim Levy) e do Planejamento (Nelson Barbosa) e a continuidade de Alexandre Tombini na presidência do Banco Central.
“Eu vou continuar a priorizar essa relação com vocês", disse à plateia. "Vou priorizar a inclusão social, o emprego, o acesso à educação, com garantia de direitos e estabilidade política e econômica, com investimentos em infraestrutura, investimentos na modernização do país e a elevação da renda do povo brasileiro”, afirmou.
Durante o encontro, Dilma pediu aos presentes que elaborem documento com sugestões ao governo federal, para que a relação do Planalto com os movimentos sociais possa ser "definida". Ela disse ainda que o momento é “especial” e que o segundo mandato depende das contribuições dos movimentos.
Em seu discurso, Dilma ressaltou a importância da construção de um “caminho prioritário” do governo, que contemple a elevação da renda da população e a melhora na qualidade de vida das pessoas, com maior participação popular.
Após defender o diálogo "construtivo e continuado" com os movimentos sociais, ela foi ovacionada pela plateia, que entoou as músicas de campanha da presidente.
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‘Exclusão histórica’
Ainda no discurso, que durou aproximadamente 25 minutos, Dilma afirmou que fez um “grande esforço” para estar no evento, em razão da sua agenda ser “uma loucura”.
Ainda no discurso, que durou aproximadamente 25 minutos, Dilma afirmou que fez um “grande esforço” para estar no evento, em razão da sua agenda ser “uma loucura”.
A uma plateia formada por integrantes de cooperativas, Dilma afirmou, sem citar nomes, que no passado dizia-se que a causa da pobreza era a "preguiça".
“Era uma história simples. Diziam que os pobres queriam ser pobres, que eram pobres porque tinham preguiça. Mas eles eram pobres em razão de um processo de exclusão histórico, sistemático do nosso país, que começou lá com a escravidão”, disse a presidente.
Dilma afirmou que é compromisso do governo federal criar oportunidades. No discurso, ela mencionou programas sociais como o Brasil sem Miséria, do qual faz parte o Bolsa Família, e afirmou que cidadãos antes marginalizados passaram a ter oportunidades.
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