TEN POLIGLOTA 2012 - PMDF - CBMDF |
Posted: 26 Nov 2014 12:30 AM PST
Estamos vivendo, e não é de hoje, o caos na segurança pública com a falta de sensibilidade, gestão, organização e principalmente preocupação com a nossa sociedade e porque não dizer com os próprios agentes de segurança pública, em todos os seus segmentos. E isso não sou eu que falo, mas sim os números recentemente divulgados pela mídia e que contra números não há o que se contestar, por mais que sempre achemos uma maneira para isso, né verdade?
A nossa sociedade, por mais que queira ignorar a existência e o trabalho da Polícia, depende dela para seu cotidiano, isso é fato. E ela faz o seu trabalho, mesmo dentro de suas limitações.
Durante quase 4 anos lutamos para que o governo pudesse cumprir suas promessas feitas a essas categorias o que possibilitaria uma prestação de serviço mais eficaz e eficiente, digna de uma sociedade exigente e que paga seus impostos em dia, merecendo do Estado a contrapartida (assim diz a CF/1988 – “Segurança é DEVER do Estado e RESPONSABILIDADE de todos”, grifo meu).
Uma grande empresa, e as instituições policiais são grandes empresas, concedem aos seus funcionários incentivos e valorização que os permita produzir. Nossos integrantes não têm isso, infelizmente. Pelo contrário, são cerceados de direitos constitucionais quando cobram seus direitos ao passo que o Estado usa como base para a repressão Regulamentos e Códigos arcaicos que são uma afronta a qualquer Carta Magna de qualquer país civilizado do mundo.
Leis brandas e benevolentes acabam por proporcionar ao marginal o “direito” de cometer o crime, ciente de sua impunidade. Quando entrei na polícia, há 30 anos, polícia era polícia. Fazíamos o que a sociedade exigia. O boteco estava incomodando o morador? Íamos lá e fechávamos para que o cidadão e sua família dormissem. A festinha estava com o som alto? Íamos lá e solicitávamos ao seu organizador o fim, e éramos respeitados. O cidadão bebeu demais e não tinha condições de dirigir? Colocávamo-lo na viatura e deixávamos em sua casa. Vagabundo dentro de viatura? Isso nem pensar, a não ser que fosse no cubículo por cometimento de crime/delito.
O novo governador vai precisar conversar muito, dialogar exaustivamente e ouvir as categorias de policiais. Se insistir no egoísmo como foi o governo que se finda, com toda certeza deixará uma lacuna entre as polícias e a sociedade, e olha que isso é um grande peso para qualquer governo, vide a resposta ao governo do PT no DF protagonizado por essas classes que com toda certeza definiram a composição do segundo turno das eleições passada.
Por fim, um “Choque de Gestão e a Repaginação” de nossa instituição a qual um leitor, que diga-se de passagem é Coronel da reserva da PMDF, se referiu está absolutamente correta. Para que o serviço possa ser efetuado com a qualidade e eficiência que outrora fora executado, necessário se faz a valorização da mão de obra humana. Muitos críticos podem até dizer: “Mas vocês são pagos para isso!”, e aí a resposta é simples também: Nós policiais pagamos o mesmo imposto que o cidadão comum, no entanto temos uma educação de qualidade? Um transporte eficiente? Uma saúde que nos atenda? Um salário digno para colocarmos as nossas vidas em jogo e a segurança e estabilidade de nossas famílias?
Portanto, somos acima de policiais, cidadãos e isso precisa ser bem entendido. Já passou da hora da sociedade também pensar em Brasília e fazer a sua parte e não somente criticar sem nada produzir ou apresentar soluções. Podemos iniciar esse novo processo já a partir de 1º de janeiro de 2015... O caminho das pedras foi dado.
Grande abraço a todos.
Poliglota...
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