O destino das negociações de paz está nas mãos das FARC, diz Presidente colombiano
O destino das negociações de paz está agora nas mãos dos rebeldes das FARC, alertou na segunda-feira o Presidente colombiano, depois de suspender o diálogo que tinha como fim acabar com o mais longo conflito da América Latina.
A guerrilha está sob crescente pressão internacional e do Governo local para libertar o general Ruben Alzate, cujo rapto gerou uma crise e anulou o curso das negociações que já duravam há cerca de dois anos.
"O compromisso das FARC [com as negociações de paz] está em jogo. O que decidirem fazer vai determinar se podemos ou não continuar a seguir em frente no caminho para o fim do conflito e para a reconciliação", disse Juan Manuel Santos.
O governo pediu à Cruz Vermelha para intervir como mediadora e ajudar na libertação do general.
Alzate liderava as operações do exército em Choco, uma região rural pobre, usada como base por muitos rebeldes e criminosos.
O general deslocava-se de barco, com o objetivo de analisar um projeto energético, quando homens armados lhe montaram uma emboscada na vila Las Mercedes, de acordo com o capitão do barco, que conseguiu fugir.
Foram também raptadas outras duas pessoas, o cabo Jorge Rodriguez e a conselheira Gloria Urrego, segundo relatos do capitão.
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