domingo, 5 de novembro de 2017

Delator liga fundo de pensão dos Correios a propina ao PMDB



Por Agencia Estado

O empresário Paulo Roberto Gazani Júnior, investigado na Operação Custo Brasil, desdobramento da Lava Jato, afirmou em acordo de colaboração premiada que o ex-presidente do Postalis Alexej Predtechensky pediu propina de 3% na negociação de uma operação de debêntures envolvendo a empresa JHSF, em um total de R$ 75 milhões. À época, Predtechensky apontava a necessidade de honrar “compromissos” com seus padrinhos políticos do PMDB. Predtechensky comandou o fundo de pensão entre 2006 e 2012.


No termo de colaboração, Gazani diz que o ex-presidente do Postalis, fundo de pensão dos funcionários dos Correios, não deixou claro quem do PMDB era o responsável por sua indicação para o posto, mas ele é conhecido por ser apadrinhado político do senador Edison Lobão (MA). Predtechensky já foi sócio de um dos filhos do senador, Márcio Lobão, em uma empresa que fechou há alguns anos. O peemedebista nega a indicação política.

O acordo de delação do empresário foi homologado pelo juiz Paulo Bueno de Azevedo, da 6.ª Vara Criminal em São Paulo, e compartilhado com a força-tarefa da Operação Greenfield, em Brasília, responsável por apurar desvios nos maiores fundos de pensão do País.

O primeiro pagamento de propina teria sido acertado no fim de 2010, segundo o depoimento de Gazani à Justiça Federal. Na ocasião, o delator havia estruturado uma venda de debêntures (títulos de crédito para tomada de empréstimos) em prol da incorporadora JHSF. A empresa buscava investimentos de aproximadamente R$ 270 milhões e havia colocado até o Shopping Cidade Jardim, em São Paulo, como garantia para a venda dos papéis.


Por ser presidente do Postalis, Predtechensky foi procurado por Gazani, que acabou ouvindo uma contraproposta. O dirigente do fundo de pensão teria solicitado a propina para liberar o investimento.

Justificativa

Para justificar o pedido, Predtechensky, conhecido como Russo, teria dito que devia favores aos políticos que o indicaram para o cargo e não poderia abrir mão dos valores solicitados.
Após essa etapa, o ex-presidente do Postalis indicou outro dirigente do fundo para acertar os detalhes do pagamento. Assim, em 22 de fevereiro de 2011, foram efetuados dois pagamentos por meio de duas notas fiscais emitidas pela empresa do próprio Paulo Roberto Gazani, a Nex Participações e Investimentos LTDA, para um escritório de advocacia que teria operacionalizado a entrega dos valores.

A primeira nota fiscal tinha o valor de R$ 1,2 milhão e a segunda, de R$ 780 mil. De acordo com o delator, não houve nenhuma prestação de serviço entre as partes e a nota tinha como finalidade mascarar o repasse de propina. O segundo pagamento feito naquele ano a Predtechensky garantiu mais R$ 718 mil, que acabaram retirados do Postalis e de seus beneficiários.

Defesas

Procurado pela reportagem, o advogado de Predtechensky, José Luís de Oliveira, afirmou que seu cliente, enquanto esteve à frente do Postalis, pautou sua atuação pela correção e ética. “Ele jamais teve qualquer diálogo com Paulo Roberto Gazani. Se Gazani fez as supostas afirmações irá responder judicialmente por suas levianas colocações”, disse Oliveira.

O advogado Antonio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, que defende o senador Edison Lobão, justificou que Predtechensky foi indicado para o Postalis quando o parlamentar não fazia parte do governo e não teria poder para indicá-lo. “Alexej explicou isso expressamente na CPI do Postalis, que não foi indicado e não tem relação posterior (com Lobão).” Kakay argumentou ainda que a sociedade entre Predtechensky e o filho de Lobão foi realizada e desfeita nos anos 1990.


A JHSF informou, por meio de nota, que toda a operação foi legítima, transparente e seguiu as normas da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A empresa disse também que, em 2013, antecipou o pagamento e liquidou a operação.



Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira


Lava Jato neles...

É como eu sempre digo: Políticos, representantes na vida pública corruptos devem ser enxergados com o mesmo ódio e repulsa que enxergamos os assassinos, estupradores ou os pedófilos. Pois é isso que eles são, a escória da humanidade. Suas ações corruptas dão inicio a acontecimentos trágicos para a nossas vidas, a criança, a idosa que morre de fome, Os animais domésticos que são membros da família que passam por todas as dificuldades em um país prospero como o nosso, foi porque um vagabundo desses surrupiou milhões para sua conta. A idosa que morre na fila de um hospital por falta de médicos, leitos e remédios foram porque um vagabundo desses meteu a mão nos cofres públicos. A mulher que é estuprada na esquina por falta de uma viatura policial foi porque um político patife desviou milhões para sua conta fantasma no exterior, para comprar carrões, iates e joias caras para sua prostituta de luxo. Eles são a causa primária desse degradante efeito borboleta.. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país? Degradante efeito borboleta. Político corrupto é o pior bandido que possa existir na face da terra. Suas atitudes decidem o que será de nossas vidas, o que será de nosso país?

Um imperador Romano já dizia: O PIOR DOS CRIMINOSOS É  O LADRÃO  DO DINHEIRO PUBLICO....POR QUE ROUBAM DE TODOS....




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