sábado, 25 de novembro de 2017

"Fotos do horror que o imperialismo produz."



Negros vendidos como escravos na Líbia
Fotos do horror que o imperialismo produz
Escandalosas fotos e vídeos mostram novas denúncias de negros escravizados na Líbia. A Itália e a União Europeia têm incentivado esse país a impedir a travessia de imigrantes e ajudado a que prospere o retorno da barbárie da escravidão à África.
sábado 25 de novembro  Edição do dia
Novas imagens chocantes da Líbia. Negros pendurados, expostos para venda. Escapando da pobreza e de guerras incentivadas e criadas pelo imperialismo, milhares negros de toda África se amontoam na Líbia, sonham com a dura e perigosa travessia até a Itália. No fundo do Mediterrâneo se acumulam corpos negros, sírios, afegãos. Imigrantes que não resistiram à perigosa viagem. 
A Europa, convertida em uma prisão, com campos de concentração para impedir a chegada de imigrantes, está dando dinheiro para a Líbia impedir a travessia de imigrantes. Isso tem incentivado não somente os estupros, assassinatos, tortura mas também a escravidão. 
Milícias patrocinadas pela Itália prendendo e torturando negros
Vem sendo denunciado, desde o primeiro semestre desse ano, a situação de escravidão pela qual passam os negros na Líbia. Da ONU à União Europeia, muitas foram as ONGs, governantes e líderes a se pronunciarem, as imagens são chocantes e a hipocrisia do imperialismo imensa.
A situação de emigração nos países devastados pelas guerras imperialistas expõe milhares de imigrantes que viajam até a Líbia para chegar à Europa ao risco de serem sequestrados, abusados, mortos e vendidos em mercados de escravos no país localizado ao norte da África. Essa situação foi denunciada por dirigentes ocidentais e africanos e teve grande impacto. A indignação causada certamente obrigou que inclusive os grandes imperialistas se pronunciassem, e o fizeram com tom de espanto.
Mas o imperialismo não somente sabia como incentivou essa barbárie. “Com exceção do cidadão comum, todo mundo sabia, os governantes, as organizações internacionais, os líderes políticos” relata Hamidou Anne. Alioune Tine, diretor para a África ocidental e central na Anistia Internacional, com sede em Dacar, também afirma que “A tomada de reféns, a violência, a tortura, os estupros eram normais na Líbia, e da escravidão já se fala faz tempo”.
Pode te interessar:
A presidente do Médicos Sem Fronteiras, Joanne Liu, questiona que “em seus esforços por conter o fluxo (migratório), os governos europeus estarão dispostos a assumir o preço do estupro, da tortura e da escravidão?” Sabemos que a resposta é “sim”, pois de nada interessa a eles que rompam com a xenofobia que assassina todos os dias milhares de imigrantes. “Não podemos dizer que não sabíamos disso” ela afirma.
Essa denúncia não é de se espantar, pois é de grande interesse para os capitalistas que essas atrocidades sigam acontecendo enquanto comandam as guerras imperialistas e racistas em todo o mundo, principalmente na África e no Oriente.
A barbárie da escravidão na Líbia é continuação da barbárie dos botes com refugiados se afogando, dos campos de concentração e das guerras imperialistas. Com o ódio dessas fotos é preciso saber mais uma vez quem são os culpados: o capitalismo e o imperialismo.

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Olveira

Cadê atitude do Alto Comissariado das Nações Unidas em Defesa de Vida?

PESSOAS Não-humanas 
O que confere a um indivíduo o status de SUJEITO?A cor da sua pele já sabemos que não é.Seu sexo também não.Será o fato de ser “economicamente produtivo”, contribuir para a economia com impostos?Será a sua aparência? Seu saldo bancário? Sua religião?Sua preferência política? Sua preferência sexual ou seu time de futebol?O país onde nasce?Um SUJEITO é, por definição, um centro de consciência, autônomo, capaz de ter sentimentos, emoções, desejos, medos e com interesse na própria sobrevivência e naquela de sua descendência.
Fica a pergunta: porque é que muitos ainda insistem em destituir e interditar o ser humano na sua individualidade se esquecendo que não são “coisas”, nem propriedade de quem quer que seja. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário