O ilegítimo Michel Temer (PMDB) pode até ter comprado deputados, mas ele ainda depende da combinação de resultados políticos para safar-se da denúncia de corrupção passiva apresentada pela Procuradoria-Geral da República.
Para jurar fidelidade ao Tinhoso, alguns parlamentares marcaram-se nas nádegas e nos ombros, mas a votação no plenário da Câmara desta quarta (2) também será um teste para medir os limites desta ‘fidelidade’ de Rodrigo Maia (DEM-RJ).
Todos nós sabemos que Maia está de olho na cadeira de Temer. O deputado cujo nome nas planilhas de propina da Odebrecht é “Botafogo” é o primeiro na linha sucessória, caso a Câmara resolva botar o ilegítimo para escanteio.
A autorização para que Temer seja julgado pelo Supremo Tribunal Federal será votada pelo plenário da Câmara e, para ser aceita, precisa do apoio de 342 deputados. É o mesmo número do quórum necessário para iniciar a votação.
No momento da votação, os deputados favoráveis ao afastamento de Temer devem dizer “não” ao relatório e os contrários à saída de Temer precisam dizer “sim” ao parecer.
Procedimentos
O quórum de abertura da sessão é de 51 deputados e a Ordem do Dia poderá ser iniciada com o registro de presença de 52 parlamentares.
Iniciada a Ordem do Dia, o relator Abi-Ackel falará por 25 minutos, seguido pelo presidente Temer ou seu advogado, por mais 25 minutos.
Após falarem 4 oradores, dois contrários e dois favoráveis ao afastamento, poderá ser apresentado requerimento de encerramento de discussão, desde que ao menos 257 deputados tenham registro presença.
Já a votação propriamente dita somente poderá ser iniciada com o registro de presença de 342 deputados.
Segundo a Secretaria-Geral da Mesa da Câmara, a ordem de votação dos estados será a mesma adotada na votação do impeachment da Dilma: os parlamentares serão chamados em ordem alfabética, por Estado, alternadamente do Norte para o Sul e vice-versa.
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