sábado, 24 de junho de 2017

Maioria acredita que saída de Temer é o melhor para o país




A pesquisa registrou também um pico de impopularidade do presidente





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A intensa crise que atinge o governo de Michel Temer (PMDB) tem levado a maioria dos brasileiros a crer que a melhor alternativa é a saída do peemdebista. Uma pesquisa realizada pelo Instituto Datafolha indica que a maior parte da população brasileira é contra a permanência de Temer na Presidência da República. O estudo foi realizado entre quarta (21) e sexta-feira (23).


De acordo com a Folha de S. Paulo, o levantamento registrou também um pico de impopularidade do presidente, que tem seu governo avaliado como ruim ou péssimo por 69% dos entrevistados.
Os entrevistados foram questionados sobre o que seria mais benéfico para o país, considerando a crise política e a recuperação da economia: se Temer saísse do cargo ou completasse o mandato (que vai até o final de 2018). Só 30% se disseram a favor de ele ficar na Presidência; 65% acham que sua saída é o melhor para o Brasil.
76% defendem uma possível renúncia do peemedebista. São contrários a essa iniciativa 20% dos entrevistados, e 4% não souberam responder.
Em um cenário em que Temer não renuncie, 81% são a favor da abertura de um processo de impeachment contra ele. A fatia dos que rejeitam a possibilidade é de 15% (4% não souberam responder).
Mas na possibilidade de Michel Temer realmente deixar o cargo, a maior parte dos brasileiros prefere que o novo presidente seja eleito pela população. A medida, que demanda mudanças na Constituição, é defendida por 83% dos entrevistados.
Somente 12% indicam que o melhor seria que o Congresso fizesse a escolha, na convocação de uma eleição indireta. 5% não souberam responder.



Michel Temer: Parabéns! Você chegou à Presidência da República não por méritos pessoais? Muito menos pelo PMDB!

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

O TSE perdoa Temer: Cinco grandes lições de como funciona o Brasil
TSE perdoa Temer:

 Cinco grandes lições de como funciona o Brasil
Para quem acompanha a política nacional, esta sexta (9) foi um dia bem instrutivo.
Foram, ao menos, cinco grandes lições de como o país funciona:

1) A justiça não é cega – O Tribunal Superior Eleitoral contrariou o relator Herman
Benjamin (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/relator-vecaixa-2-e-pede-cassacao-da-chapa-dilma-temer.htm)
e absolveu a campanha de
Dilma Rousseff e Michel Temer de crime eleitoral por 4 votos a 3. Isso garantiu uma
sobrevida ao governo de Temer. Para isso, foi ignorada farta quantidade de provas
e evidências apresentadas, mostrando que PT e PMDB se beneficiaram de caixa 2
na eleição de 2014. A vitória só foi possível graças à atuação
constrangedora de Gilmar Mendes, amigo pessoal de Temer, que acumulou as
funções de presidente da corte e advogado de defesa. Aviso: quem disser a
frase ''Se Dilma Rousseff fosse a presidente, a decisão teria sido outra'', corre o
risco de ser processado pelo digníssimo.
2) Vida de jornalista vale pouco – Durante a sessão do julgamento desta sexta, o
ministro do TSE Napoleão Maia confessou seu desejo de decapitar ou degolar
(https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2017/06/09/apos-filho-serbarrado-no-tse-ministro-desabafa-em-plenario-e-faz-gesto-da-ira-do-profeta.htm)
Jornalistas. Por conta de uma denúncia veiculada – de que delatores da JBS haviam
envolvido seu nome em um caso de tráfico de influência – Maia desejou que
''desabe a ira do profeta'' sobre os profissionais de imprensa envolvidos. Ele, que é
cristão, apelou a Maomé – demonstrando o melhor do sincretismo religioso
tupiniquim. E enquanto falava da ira, simulou o gesto de uma lâmina cortando a
própria garganta.
3) O cinismo político não tem limites – Temer, talvez sentindo-se revigorado pelo
vento favorável que soprava do TSE, devolveu em branco as 82 perguntas que a
Polícia Federal fez a ele (https://noticias.uol.com.br/politica/ultimasnoticias/2017/06/09/temer-nao-responde-perguntas-da-pf-e-pede-arquivamento-deinquerito-no-stf.htm)
no inquérito sobre suspeita de seu envolvimento em corrupção,
organização criminosa e obstrução de Justiça. Ele já havia pedido uma extensão de
prazo para enviar as respostas. Agora, afirmando que as questões se desviaram do
tema, solicitou arquivamento do inquérito. Em sua petição, seus advogados
reclamaram que ele é ''alvo de um rol de abusos e agressões aos seus direitos
individuais e à sua condição de mandatário da nação''.
4) Ética não pode prejudicar negócios – Reportagem da BBC, publicada nesta
sexta (https://economia.uol.com.br/noticias/bbc/2017/06/09/com-ou-sem-temerpara-mercado-o-que-interessa-e-aprovacao-das-reformas.htm),
mostra o que pensa
o mercado sobre Temer. ''Quem é o presidente do país fica em segundo plano'',
afirmou um empresário. ''Como pessoa física, está todo mundo enojado'', explicou
um segundo. ''Se vamos prender todo mundo, não sobra ninguém'', ponderou um
terceiro. ''Atrapalhou muito, foi decepcionante'', avaliou um quarto. ''Quem vai
conquistar apoio não é ele, são as reformas propriamente ditas. Passadas as
medidas, vamos ver se os outros seguirão apoiando um presidente não legítimo'',
2017­6­10 TSE perdoa Temer: Cinco grandes lições de como funciona o Brasil ­ Cotidiano ­ Cotidiano
https://blogdosakamoto.blogosfera.uol.com.br/2017/06/09/tse­perdoa­temer­cinco­grandes­licoes­de­como­funciona­o­brasil/ 2/2
cravou um quinto. O mercado, na verdade, professa a crença da imortalidade das
reformas: se Temer voltar ao pó, elas reencarnarão no corpo de outra pessoa.
Como Rodrigo Maia, Tasso Jereissati, Cármen Lúcia, Fernando Henrique, Nelson
Jobim, Henrique Meirelles ou o próprio Gilmar Mendes.
5) O Congresso vive em um universo paralelo – O mesmo forno a lenha.


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