Os canis são responsáveis por reproduzir os cachorros e vendê-los para estas lojas, shoppings e feirinhas de final de semana, muitos deles também fazem a venda direta para o público. Nesta situação, existem criadores legalizados e os clandestinos. Aqui vou falar apenas dos ilegais, que são pessoas criminosas e nem todo mundo conhece essa realidade dos bastidores.
São muitos comerciantes de animais “fundo de quintal”. Em meio a sujeira, gaiolas lotadas e doenças, fêmeas são colocadas para cruza mais de cinco vezes. Inclusive, cruzam com os próprios filhos e depois são descartadas em ONGs com útero já rasgado e sem utilidade.
Na tentativa de produzir uma ninhada de olhos claros, por exemplo, surgem os problemas mais graves. Filhotes cegos, surdos ou sem patas são consequência de irresponsabilidades. Quase nunca os bichos são vacinados para evitar gastos, o animal chega na casa nova e morre antes mesmo dos três meses.
Nenhum deles vê a luz do sol, também não são tratados como animais de estimação, todos ficam em cárcere com o único objetivo de gerar lucro. Os sobreviventes desta série de maus-tratos são aqueles pequenos que ficam nas vitrines com um laço na cabeça implorando a sua atenção.
E o que você tem a ver com tudo isso? É sua obrigação saber a procedência do cachorro que está comprando ou já comprou, por mais que conheça o pet shop. Procure o canil que fornece estes animais, faça uma visita. Comprando um filhote de um criminoso você contribui para a crueldade continuar.
Vou contar uma história para resumir melhor o assunto. No final de fevereiro, a Animal Proteção Resgate e a polícia civil estouraram um canil clandestino em Diadema, São Paulo. Mais de 68 animais, entre yorkshire, lulu da pomerânia e shih tzu, foram retirados em situação precária. Parabéns Giu e Luiz por essa ação.
Você ainda acha que a adoção é papo de protetor animal ou ONG? Faça a sua parte no mundo
Veja as imagens do canil em Diadema:
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