sábado, 26 de março de 2016

Evento com políticos será para debater o golpe, diz economista português

O professor questiona "o que levaria os político a levantar voo do Brasil para se limitarem a conspirar por telefone?" 

POLÍTICA EM LISBOAHÁ 2 HORASPOR NOTÍCIAS AO MINUTO
O economista português Francisco Louçã, ex-deputado e atualmente professor de economia na Universidade de Lisboa, escreveu uma coluna para o jornal Público sobre o IV Seminário Luso Brasileiro de Direito que acontece em Lisboa, Portugal, na próxima semana. O evento vai contar com a presença de políticos brasileiros como Aécio Neves, José Serra, Gilmar Mendes, Dias Toffoli.
Com o título "Um imbróglio em Lisboa", o economista inicia o texto dizendo que acredita que o evento já estava programado antes da crise política ter se instaurado no Brasil como um "golpe político-judicial".
No entanto, Louçã observa: "Há uma questão a que falta responder: como é que se lembraram de marcar um seminário sobre o futuro constitucional do Brasil (e de Portugal, olha só) para o 52º aniversário do golpe que derrubou um presidente eleito e instaurou uma ditadura militar? Como não há coincidências na vida, ou fugiu o pé para o chinelo ou é uma declaração de guerra com um atlântico pelo meio. Presumo que seja o chinelo".
Além disso, o professor questiona "o que levaria os político a levantar voo do Brasil para se limitarem a conspirar por telefone?". A resposta encontrada por Louçã é que os eles estariam interessados em um "endosso internacional para as suas diligências". Segundo o colunista, a intenção seria "fazerem-se fotografar ao lado das autoridades de Portugal". Mas essa ideia estaria fracassada, pois os serviços do Presidente português anunciaram que a agenda não lhe permite ir ao seminário, também o ex-primeiro ministro Passos Coelho não deverá comparecer.
Louçã comenta ainda que possivelmente o seminário será "uma conversa entre juristas e políticos brasileiros sobre a graça do golpe que está decorrendo".

Por Aguiasemrumo: Romulo Sanches de Oliveira

Todo esse mar de lama de corrupção, enriquecimentos ilícitos, nos dar a certeza da putrefação da política já que não existe ideologia. Um mandato parlamentar concede ao mau político a fazer negociatas com o erário público de interesses pessoais, sem o mínimo interesse com os sérios problemas e dificuldades enfrentadas pela nação, se esquecendo de que a pátria não é um sistema, nem uma seita, nem um monopólio, nem uma forma de governo; é o céu, o solo, o povo, a tradição, a consciência, o lar, o berço dos filhos e o túmulo dos antepassados, a comunhão da lei, da língua e da liberdade. O voto no Brasil precisa deixar de ser obrigatório, pois a democracia séria e justa contempla esses benefícios a todos que não se identifiquem com as propostas de candidatos.
“Provérbios 12,34. A Justiça faz a grande a Nação, o pecado é a vergonha dos povos.”

Nenhum comentário:

Postar um comentário