O jornal belga, que havia dito que um suspeito dos ataques de terça-feira (22) em Bruxelas tinha sido preso, voltou atrás e afirmou que a pessoa detida não é Najim Laachraoui, segundo a Reuters. Ele era procurado em operações sigilosas.
O jornal La Libre Belgique relatou nesta quarta-feira (23) que outra pessoa foi presa em vez de Laachraoui. O DH, que relatou a prisão pela primeira vez, reconheceu que o homem detido no bairro de Anderlecht foi identificado de forma errada.
A polícia e procuradores se negaram a comentar sobre o assunto mas irão realizar uma entrevista coletiva durante a tarde.
A polícia e procuradores se negaram a comentar sobre o assunto mas irão realizar uma entrevista coletiva durante a tarde.
Laachraoui, um jihadista de 24 anos, aparece ao lado dos dois homens apontados como suicidas que provocaram as explosões no aeroporto de Zaventem. Pouco tempo depois, uma terceira explosão atingiu uma estação de metrô Maelbeek, que fica perto da sede da União Europeia na capital belga. Ao menos 30 pessoas morreram e mais de 200 ficaram feridas. O Estado Islâmico reinvindicou o ataque.
Ainda de acordo com o jornal DH, material genético de Laachraoui foi encontrado no material utilizado nos ataques de 13 de novembro em Paris, quando 130 pessoas morreram. Ele foi para a Síria em fevereiro de 2013.
A emissora de televisão pública belga "RTBF" tenta confirmar a identidade de uma pessoa detida em Anderlecht que teria ligação com os atentados de "Paris e/ou Bruxelas". Laachraoui está de casaco claro ao lado dos irmãos Khalid e Brahim El Bakraoui em imagens registradas no aeroporto na terça-feira. Os irmãos já eram fichados pela polícia, mas por crimes não ligados a terrorismo.
As explosões levaram o país a entrar em alerta máximo para atentados terroristas. O alerta segue valendo nesta quarta. O aeroporto de Bruxelas está fechado, mas o serviço de trnasporte público está em funcionamento. Duas estações de metrô estão fechadas, mas os trens estão circulando nesta manhã.
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