"Batman vs Superman: A origem da Justiça" arrecadou US$ 170,1 milhões nas bilheterias dos Estados Unidos e Canadá (o chamado "mercado doméstico") ao longo do fim de semana da Páscoa.
Além disso, foi a melhor melhor abertura em um mês de março e a sexta melhor abertura de todos os tempos no mercado doméstico.O longa se tornou a melhor estreia de todos os tempos de um filme da DC Comics, deixando para trás "Batman: O cavaleiro das trevas ressurge" (2012, que tinha feito US$ 160,8 milhões.
O resultado serve de inspiração para a Warner Bros, que tem sofrido com uma série de fracassos em filmes caros como "O destino de Júpiter" e "Peter Pan", e agora põe expectativa no duelo entre o Cavaleiro das Trevas e o Homem de Aço para dar início a uma série de filmes de HQs interconectados.
A Warner já anunciou datas de estreia de sequências e spin-offs para os próximos cinco anos, com a primeira dessas aventuras de superheróis, "Esquadrão suicida", programada para sair em agosto.
"Isso levanta nossa moral", disse Jeff Goldstein, vice-presidente executivo de distribuição da Warner. "Estamos muito orgulhosos do que já fizemos no mundo DC e o que temos por vir é muito animador."
O estúdio não poupou investimentos, ao colocar Ben Affleck para vestir a capa e a máscara do Batman e trazer de volta o diretor de "Homem de Aço" Zack Snyder e a estrela de Super-Homem Henry Cavill. Foram gastos US$ 250 milhões em despesas com a produção e outros milhões em material promocional.
Mas a aposta parece ter sido válida, colocando a DC e a Warner no epicentro do universo do cinema de super-heróis com o qual a rival Marvel obteve enormes lucros.
Os recordes também reduzem o peso dos principais críticos de cinema norte-americanos. As resenhas de "Batman vs Superman: A origem da justiça" foram implacáveis.
A. O. Scott, do jornal "The New York Times", escreveu que assistir ao filme é "tão divertido quanto ter uma louça de porcelana quebrando em sua cabeça". Mas o público não se importou e ainda foi bem mais gentil com o filme, avaliando-o com nota B no CinemScore.
"São os fãs que falam mais alto", disse Jeff Bock, analista de bilheterias na Exhibitor Relations. "Isso prova o quão fortes esses personagens são".
A audiência do filme é, em sua maioria, masculina (66%), e os públicos tendem a ser mais jovens, com 63% dos espectadores com entre 18 e 34 anos.
As exibições do filme em tela Imax representaram US$ 18 milhões em bilheteria, ao passo que outras exibições especiais em tela premium acrescentaram mais US$ 17 milhões à quantia total arrecadada.
Já as bilheterias em cinemas 3D representaram 40% dos resultados do fim de semana de estreia.
"Os responsáveis pelo filme fizeram um produto que deve ser visto nas grandes salas de cinema", afirmou Greg Foster, CEO da Imax Entertainment. "Esse não é o filme que as pessoas vão querer assistir em pequenas salas."
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