O Ministério do Interior da França pediu a Twitter e Facebook, mediante um requerimento judicial, que retirem uma foto feita na casa de shows Bataclan em que aparecem vários corpos após o atentado de sexta-feira (13) em Paris, informaram nesta quarta-feira (18) diferentes fontes.
Ambas as redes, que receberam este requerimento na segunda (16), aceitaram o pedido, mas somente no que diz respeito ao território francês.
Na segunda-feira (16), o Google também tentava mudar o fato de o Maps vincular o Bataclan ao grupo jihadista Estado Islâmico(EI).
A petição, divulgada no site do organismo de investigação americano Lumen, invoca um "grave atentado à dignidade humana", assim como "ao sigilo da investigação".
"Recebemos esta petição na segunda-feira. Fizemos com que a foto postada por um de nossos usuários desaparecesse", informou um porta-voz do Facebook, que nunca intervém de maneira prévia a respeito dos conteúdos publicados por seus usuários.
"A divulgação realizada por nossa comunidade é o meio mais rápido de localizar um conteúdo", explicou o porta-voz.
Após o pedido, o Twitter aplicou de maneira sistemática um filtro cinza ao tuíte contendo a foto em questão. Neste caso, também se aplica para os internautas residentes na França, confirmou uma fonte próxima a este caso.
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