A situação de Aidar se agravou após a briga em que ele se envolveu com o ex-vice-presidente de futebol do São Paulo, Ataíde Gil Guerreiro, na última segunda-feira. Exonerado do cargo por agredir o presidente, Ataíde enviou aos conselheiros são-paulinos um e-mail dizendo possuir provas de que o mandatário usou sua posição no clube para realizar negócios fraudulentos. Consta entre as evidências uma gravação em que Aidar supostamente detalha o desvio da comissão envolvida na contratação de um jogador da Portuguesa.
Fontes que tiveram acesso ao material disseram que as provas são ?muito fortes? e poderiam desencadear um processo de impeachment contra Aidar. Mas os próprios opositores do presidente afirmam que a medida demandaria tempo e afetaria a credibilidade do São Paulo.
Acredita-se que Aidar definirá sua situação nesta próxima semana. Caso o dirigente não resista à pressão interna e anuncie a renúncia, o presidente do Conselho Deliberativo, Carlos Augusto de Barros e Silva, o Leco, assumirá o clube e convocará eleições para 30 dias. Fortalecido nos bastidores do Tricolor, Leco é visto como o candidato mais forte a concorrer em um eventual pleito para suceder o atual presidente.
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