quinta-feira, 29 de outubro de 2015

Após protesto, manifestantes liberam acessos à Rodoviária do Plano Piloto Segundo o diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Júlio Barros, a manifestação era uma tentativa de denunciar à sociedade o descaso do governador Rollemberg com a educação



Após liberação de professores e rodoviários detidos durante protestos nesta quarta-feira (28/10), os manifestantes desbloquearam os acessos à Rodoviária do Plano Piloto, por volta das 20h40. Entre os presos estavam quatro professores e dois rodoviários, que foram encaminhados para a 1ª DP, na Asa Sul. Os acessos à rodoviária foram fechados em repúdio às detenções dos trabalhadores. 




Segundo a Polícia Militar, havia ao menos 300 rodoviários protestando no local. O diretor do Sindicato dos Rodoviários, Wellinton Reis comentou que os trabalhadores estavam no Eixão em solidariedade à causa dos docentes e que só iriam liberar a rodoviária quando soltassem os detidos. "Estamos em apoio aos professores e aos dois diretores do Sinpro-DF, que foram presos", afirmou. 


Carlos Vieira/CB/DA Press



Manifestação no Eixão Sul
Aproximadamente 300 professores fecharam o Eixão Sul, na altura da quadra 116, nesta tarde. O ato foi marcado por um confronto entre os servidores e o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), que usou spray de pimenta, bombas de borracha e gás lacrimogêneo nos manifestantes. As pistas do Eixão chegaram a ser fechadas com os próprios carros dos docentes, mas liberadas após ação dos policiais. 


Segundo o diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro-DF), Júlio Barros, a manifestação era uma tentativa de denunciar à sociedade o descaso do governador Rollemberg com a educação e fazer com que ele apresentasse uma proposta respeitosa para ser apresentada em assembleia.

Protesto na Ponte do Bragueto
Em outra manifestação, ao menos 40 professores bloquearam a Ponte do Bragueto, sentido Sobradinho - Asa Norte, por volta das 17h. Os servidores interditaram as faixas usando os próprios carros. Alguns gritavam palavras de repúdio ao Governo do Distrito Federal (GDF).


Antonio Cunha/CB/DA Press

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