"É imputada (a Nadine) participação nos atos, visto que tem participação de 50% na sociedade da N&N (empresa de Neymar), constituída pouco antes dos acordos pelos quais recebeu 10 milhões de euros", avaliou o juiz titular do Tribunal de Instrução nº 5 da Audiência Nacional da Espanha.
Neymar, Santos e Barcelona ainda não convenceram os promotores da legalidade da negociação do jogador brasileiro. A DIS entrou no processo porque tinha parte dos direitos federativos do atacante. A empresa pede mais dinheiro. Entende ter sido prejudicada na transação, assim como o Santos, depois que ficou sabendo dos valores envolvidos. Inicialmente, o Barcelona alegou ter comprado Neymar por 57,1 milhões de euros, sendo que deste valor 17 milhões euros foram para o Santos. Depois, o clube espanhol admitiu, na Justiça, que a transação havia chegado aos 85 milhões de euros.
Em junho deste ano, a Justiça da Espanha, em Madri, resolveu investigar o caso da DIS. Antes de pedir para ouvir a mãe do jogador, já estavam arrolados ao processo o próprio Neymar, seu pai, Neymar Santos, o presidente do Barcelona, Josep Bartomeu, Luís Álvaro de Oliveira Ribeiro, ex-presidente do clube da Vila Belmiro, assim como seu sucessor, Odílio Rodrigues, e a empresa do jogador.
A discussão jurídica é por dinheiro. O pai de Neymar ficou com 40 milhões de euros na transação. A DIS tinha 40% dos direitos de Neymar. O Santos, 55%. Eles praticamente dividiram os 17 milhões de euros. Entendem que Neymar foi vendido por muito mais como afirmou o Barcelona, chegando a desembolsar 100 milhões de euros. Neymar ainda não se manifestou sobre o assunto, mas sabe-se que ele tenta de todas as maneiras blindar sua mãe dos negócios da família.
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