quinta-feira, 3 de setembro de 2015

TJ nega liberdade a policial do DF presa por atirar no namorado Amigo diz que ela estava com ciúme e não aceitou o fim do relacionamento. Vítima é diretor do Minas e foi atingida nas costas, queixo e abdômen.

Arma encontrada em carro de policial suspeita de atira contra namorado em Brasília (Foto: Polícia Militar/Divulgação)
O Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou o pedido de habeas corpus feito pela defesa da policial civil presa em flagrante por atirar três vezes contra o namorado. O crime aconteceu no fim de julho, na 108 Sul. O homem é diretor do Minas Tênis Clube e foi atingido nas costas, no queixo e no abdômen.
Relator do caso, o desambargador César Loyola disse que não houve ilegalidade na prisão de Paula Baptista. Ele argumentou que os depoimentos e documentos “demonstram os suficientes indícios da autoria e a materialidade do crime”.
“Ela não aceitou [o término do namoro] e deu nisso aí”, afirma. Rodrigues disse que o crime ocorreu por volta das 22h, perto da igreja na quadra.A vítima, Carlos Augusto Conforte, havia sido levada em estado gravíssimo ao Hospital de Base, onde passou por cirurgia. Amigo do diretor do Minas, Márcio Rodrigues, o crime foi causado por “ciúme, fim de relacionamento”.
O diretor do Minas, Gustavo Conforte, e a namorada em foto publicada por ela em rede social (Foto: Facebook/Reprodução)Carlos Conforte, e a namorada em foto publicada
por ela em rede social
(Foto: Facebook/Reprodução)
O vice-diretor do clube, Natal Rodrigues, afirmou ao G1 que o colega não corre risco de ficar tetraplégico, porque os tiros não atingiram a coluna. “Ele está melhor, teve uma nova infeccção, mas fez cirurgia de intestino e já temos notícias boas.”
A policial permanece presa na carceragem da Delegacia de Operações Especiais da Polícia Civil. Ela foi indiciada por tentativa de homicídio qualificado. A pena, em caso de condenação, pode chegar a 20 anos.

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