terça-feira, 22 de setembro de 2015

Alemanha faz operação em locais suspeitos de recrutamento para o EI Oito pontos em Berlim foram alvo de buscas nesta terça. Marroquino e Macedônio são suspeitos de incitar o Estado Islâmico.

Policiais são vistos perto de mesquita onde foram realizadas buscas por apoiadores do Estado Islâmico nesta terça-feira (22) em Berlim (Foto: Hannibal Hanschke/Reuters )Policiais são vistos perto de mesquita onde foram realizadas buscas por apoiadores do Estado Islâmico nesta terça-feira (22) em Berlim (Foto: Hannibal Hanschke/Reuters )
A polícia de Berlim anunciou nesta terça-feira (22) uma operação em oito pontos da capital daAlemanha, incluindo uma associação anexa a uma mesquita, por suspeita de incitação à luta com o grupo Estado Islâmico (EI) na Síria.
As ações de busca começaram às 6h30 (1h30 de Brasília) e estão concentradas, entre outros, em um marroquino de 51 anos suspeito de tentativa de recrutar combatentes para lutar ao lado do EI, segundo a polícia.
Um macedônio de 19 anos também está entre os suspeitos e a polícia acredita que ele está naSíria.
Entre os locais revistados está uma associação anexa a uma mesquita no bairro de Tempelhof-Schöneberg (zona oeste), segundo um comunicado, que não revela mais detalhes.
Alerta
O chefe do serviço de segurança nacional da Alemanha alertou nesta terça que islâmicos radicais podem buscar jovens refugiados que chegaram ao país para serem recrutados.
"Existe uma grande preocupação de que islamitas na Alemanha, no pretexto do oferecimento de ajuda humanitária, podem tentar tirar vantagem da situação dos imigrantes para converter e recrutar os que buscam asilo", disse Hans-Georg Maassen, presidente da agência de inteligência interna BfV.
"Nossa atenção está particularmente focada em jovens refugiados desacompanhados que podem ser presas fáceis para islamitas", disse Maassen.
Maassen disse que o número de muçulmanos salafistas ultraconservadores na Alemanha subiu para 7.900, comparado a 7.500 em junho. Cerca de 740 islâmicos da Alemanha viajaram para a Síria e Iraque.
Um terço destes está de volta à Alemanha, enquanto 120 morreram. Maassen disse que não ainda não havia provas que islamitas se infiltraram entre refugiados.

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