quinta-feira, 8 de junho de 2017

Como foi o 3º dia do julgamento da chapa Dilma-Temer no TSE









Ministros sinalizam que podem excluir depoimentos da Odebrecht de processo. Julgamento será retomado nesta sexta com votos de todo colegiado



São Paulo – O terceiro dia do julgamento no TSE que pode cassar a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer começou com uma vitória para as defesas dos ex-candidatos.
Na manhã de hoje, quatro ministros sinalizaram que vão acatar o argumento dos advogados para excluir da ação novos fatos que não constavam do objeto inicial do processo, como a tomada de depoimentos de delatores da Odebrecht
A sessão foi retomada as 14h30 com a leitura do voto do relator Herman Benjamin sobre o mérito do julgamento. No discurso, que durou quase cinco horas, o ministro elencou uma série de argumentos que desmontam a tese de que os depoimentos de Marcelo Odebrecht, João Santana e Mônica  Moura deveriam ser descartados do processo.
Nesta sexta, a sessão será retomada às 9h com a continuação da leitura de Benjamin e os votos dos demais membros da corte. A expectativa é de que a sentença saia ainda amanhã.

https://youtu.be/9ZXQ11cEcPs

VEJA COMO FOI O 3º DIA DE JULGAMENTO DA CHAPA DILMA-TEMER

20h06 – Sessão encerrada    
Luiz Fux encerra a sessão, após dizer que a capacidade de absorção da fala de Benjamin está reduzida. Amanhã, às 9h, Benjamin deve retomar o voto e os outros ministros também devem votar.

20h03 – Relator diz que as provas são oceânicas
Benjamin Herman diz que não é à toa que advogados querem excluir Odebrecht do processo. Para ele, isso acontece, pois “as provas são oceânicas, a provas são de documentos”. 

19h57 – Benjamin diz que ministros estão ali graças à Lava-Jato
Herman Benjamin afirma que “é um milagre” que os ministros estivessem ali votando. Isso porque, para ele, no caso específico da Odebrecht existia um sistema tal de proteção e sofisticação que seria impossível apurar o que foi apurado se não fosse a Lava-Jato.
“É um milagre que nós estejamos hoje aqui apurando estes fatos. Não era para ser. Não haverá outra oportunidade para apurar fatos desta natureza aqui, no TSE.”
Herman Benjamin, ministro do TSE


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