8 jun 2017, 20h34 - Publicado em 8 jun 2017, 20h16
Ministros sinalizam que podem excluir depoimentos da Odebrecht de processo. Julgamento será retomado nesta sexta com votos de todo colegiado
Ministro Herman Benjamin durante sessão de julgamento da Aije 194358 (Roberto Jayme/Ascom/TSE/Divulgação)
São Paulo – O terceiro dia do julgamento no TSE que pode cassar a chapa formada por Dilma Rousseff e Michel Temer começou com uma vitória para as defesas dos ex-candidatos.
Na manhã de hoje, quatro ministros sinalizaram que vão acatar o argumento dos advogados para excluir da ação novos fatos que não constavam do objeto inicial do processo, como a tomada de depoimentos de delatores da Odebrecht.
A sessão foi retomada as 14h30 com a leitura do voto do relator Herman Benjamin sobre o mérito do julgamento. No discurso, que durou quase cinco horas, o ministro elencou uma série de argumentos que desmontam a tese de que os depoimentos de Marcelo Odebrecht, João Santana e Mônica Moura deveriam ser descartados do processo.
Nesta sexta, a sessão será retomada às 9h com a continuação da leitura de Benjamin e os votos dos demais membros da corte. A expectativa é de que a sentença saia ainda amanhã.
https://youtu.be/9ZXQ11cEcPs
VEJA COMO FOI O 3º DIA DE JULGAMENTO DA CHAPA DILMA-TEMER
20h03 – Relator diz que as provas são oceânicas
Benjamin Herman diz que não é à toa que advogados querem excluir Odebrecht do processo. Para ele, isso acontece, pois “as provas são oceânicas, a provas são de documentos”.
19h57 – Benjamin diz que ministros estão ali graças à Lava-Jato
Herman Benjamin afirma que “é um milagre” que os ministros estivessem ali votando. Isso porque, para ele, no caso específico da Odebrecht existia um sistema tal de proteção e sofisticação que seria impossível apurar o que foi apurado se não fosse a Lava-Jato.
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