POLÍTICA DEPUTADOSHÁ 35 MINS
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O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), com 120 votos, e o deputado Rogério Rosso (PSD-DF), com 106 votos, disputarão o segundo turno da eleição para presidente da Câmara dos Deputados, em vaga aberta com a renúncia do deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) da presidência.
Haverá um intervalo de uma hora, e em seguida acontece a votação do segundo turno. No segundo turno, será eleito o candidato que obtiver maioria simples.
Confira o resultado da votação no 1º turno:
- Rodrigo Maia (DEM-RJ): 120
- Rogério Rosso (PSD-DF): 106
- Marcelo Castro (PMDB-PI): 70
- Giacobo (PR-PR): 59
- Esperidião Amin (PP-SC): 36
- Luiza Erundina (PSOL-SP): 22
- Fábio Ramalho (PMDB-MG): 18
- Orlando Silva (PCdoB-SP): 16
- Carlos Gaguim (PTN-TO): 13
- Cristiane Brasil (PTB-RJ): 13
- Carlos Manato (SD-ES): 10
- Miro Teixeira (Rede-RJ): 6
- Evair Vieira de Melo (PV-ES): 5
Candidatos
No discurso em Plenário, o deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ) destacou sua biografia e se disse pronto para assumir o comando da Casa. “Ofereço a dimensão da experiência que acumulei em quase 20 anos aqui dentro e a correção pela qual pautei minha vida pública”, disse Maia.
Citando a crise econômica que atinge o País e a crise política por que passa o Parlamento, o deputado afirmou que as repúblicas nunca se consolidam sem a força dos parlamentos.
“Quando a Câmara é atacada ou mal defendida, é cada um dos nossos mandatos que atacam”, disse Maia. “Sei que estou pronto para navegar nessa tormenta, que passará. A Câmara, o Congresso e o Brasil são maiores que qualquer crise”, finalizou.
Já o deputado Rogério Rosso (PSD-DF) afirmou que, caso eleito presidente da Câmara, sua plataforma de trabalho será cumprir a Constituição; respeitar as instituições; honrar a atividade parlamentar; e integrar as frentes parlamentares.
Segundo Rosso, qualquer um que seja eleito presidente precisa garantir a governabilidade e a estabilidade do governo do presidente da República interino, Michel Temer. “Fico pensativo quando se fala em golpe. Cumprir a Constituição não é golpe e é isso que temos de fazer.” O deputado afirmou que quem for eleito tem obrigação constitucional de colocar em votação as matérias de interesse do País.
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