sexta-feira, 22 de julho de 2016

Brasileiros descrevem caos e medo durante tiroteio em Munique; vídeos

22/07/2016 18h27 - Atualizado em 22/07/2016 19h12

Atiradores abriram fogo em shopping da cidade alemã. 

Comércio e trens estão fechados; ainda não há confirmação terrorista.

Do G1, em São Paulo

Atiradores abriram fogo em um shopping em Munique, na Alemanha. Brasileiros em diferentes pontos da cidade descreveram o clima e dão detalhes de como é a ação das autoridades e da polícia do país. (assista aos vídeos abaixo)
A estudante Tatiana Novaes acabou se protegendo dos tiros com mais 13 pessoas e se escondeu no porão de uma loja na cidade. "Foi uma situação muito rápida de pânico e a gente encontrou um abrigo dentro de uma loja. A gente ainda tá dentro do porão dessa loja e parece que agora as coisas estão começando a se acalmar", disse.
 
O engenheiro Alfredo Prada estava em uma estação de trem próxima ao shopping onde ocorreram os disparos. Segundo ele, os trens começaram a passar reto nas estações e uma forte correria aconteceu. "De uma hora pra outra, eles deram uma notícia no alto-falante e os trens começaram a passar rápido e as pessoas ficaram incomodadas e ninguém sabia o que fazia, ficou uma situação chata (...) o que aconteceu foi uma correria bem intensa e quando a gente saiu no térreo estava todo mundo deitado no chão".
 A estudante Natasha Egger estava a caminho do shopping quando ocorreu o tiroteio.
"Aquilo que eu vi, nunca vi na minha vida antes, muito carro de polícia, helicóptero, muita gente chorando. Na verdade a gente não sabia o que estava acontecendo".
A também estudante Beatrice Pedrine disse que a cidade está tomada por helicópteros e policiais. "Falaram para todo mundo ficar em casa porque eles não conseguiram capturar o atirador ainda".
 A tradutora brasileira Andrea Sipolo contou que passeava com amigos no bairro de Moosach no momento dos disparos. Ela disse que se abrigou dentro do prédio do Teatro Nacional.
"Vimos algumas pessoas correndo e a gente começou a correr para o mesmo lado que elas. Estávamos perto da ópera, e havia muitas pessoas falando: 'Entrem aqui'. Nós entramos e ficamos aqui numa sala. Num dado momento, a gente ouviu uns gritos lá de fora. Ficamos nervosos, mas, segundo eles, era apenas uma pessoa que entrou em pânico", diz Andrea, que mora na cidade

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