Jovem de 18 anos abriu fogo em shopping matando 9 e depois se suicidou.
Segundo a polícia, não há ligação dele com o Estado Islâmico.
O ministro do Interior da Alemanha, Thomas de Maizière, e o vice-chanceler e ministro da Economia, Sigmar Gabriel, pediram a revisão das leis sobre o controle de armas no país, após o massacre de nove pessoas realizado em Munique por um jovem germânico-iraniano com uma pistola que possuía ilegalmente.
Em declarações publicadas pelo dominical "Bild am Sonntag", De Maizière reitera que um dos pontos-chave das investigações é reconstituir o caminho da pistola antes de chegar às mãos do jovem de 18 anos. "Uma vez que este ponto estiver esclarecido, temos que examinar se é necessário fazer reformas legais para melhorar o controle de armas", segundo De Maizière.
"Temos que continuar fazendo tudo o que estiver a nosso alcance para limitar o acesso a armas letais", disse Gabriel em declarações aos jornais do grupo Funke.
Gabriel disse que a sociedade e o estado têm que ter os olhos abertos perante pessoas com instabilidade psíquica, especialmente os jovens, e em caso necessário tomar medidas para evitar situações extremas.
De Maizière opinou que seria preciso examinar os planos de ação da Polícia para reagir diante de casos similares, apesar de a Polícia de Munique ter recebido elogios de parte do governo federal.
O atirador nasceu e cresceu em Munique. Ele estava sob tratamento psiquiátrico. As autoridades disseram que ele não tinha passagem anterior pela polícia. Armado com uma pistola Glock de 9 mm, o atirador agiu sozinho. Ele levava 300 balas, afirmou o investigador Robert Hemberger, de acordo com a Associated Press.
O jovem parecia obcecado por tiroteios destrutivos. Ele tinha um exemplar do livro “Rampage in Head: Why Students Kill" (Destruição em minha cabeça: por que os estudantes matam, em tradução livre).
O atirador nasceu e cresceu em Munique. Ele estava sob tratamento psiquiátrico. As autoridades disseram que ele não tinha passagem anterior pela polícia. Armado com uma pistola Glock de 9 mm, o atirador agiu sozinho. Ele levava 300 balas, afirmou o investigador Robert Hemberger, de acordo com a Associated Press.
O jovem parecia obcecado por tiroteios destrutivos. Ele tinha um exemplar do livro “Rampage in Head: Why Students Kill" (Destruição em minha cabeça: por que os estudantes matam, em tradução livre).
Ataque
Testemunhas disseram inicialmente ter visto três atiradores com armas de cano longo, e a polícia chegou a alertar que eles teriam fugido. Já na madrugada de sábado, pela hora local, não havia evidências de outros envolvidos.
Testemunhas disseram inicialmente ter visto três atiradores com armas de cano longo, e a polícia chegou a alertar que eles teriam fugido. Já na madrugada de sábado, pela hora local, não havia evidências de outros envolvidos.
O centro comercial fica perto do Parque Olímpico de Munique, onde aconteceram os jogos de 1972. Relatos de um segundo foco de tiroteio na praça conhecida como Stachus, no centro de Munique, foram desmentidos pela polícia à imprensa local.
A polícia suspeita ainda que o atirador tenha invadido uma conta de uma jovem no Facebook e divulgado uma mensagem convidando as pessoas a ir até o centro comercial às 16h, no horário local. “Ganharão algo que quiserem e que não seja muito caro”, dizia a mensagem. A mulher denunciou pouco depois que a sua conta havia sido pirateada.
A chanceler alemã, Angela Merkel, evocou uma "noite de horror" ao falar do ataque. "O povo de Munique passou uma noite de horror. Uma noite como esta é muito difícil para todos", declarou neste sábado.
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